Pré-história da Península Ibérica: diferenças entre revisões

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Este é igualmente o período de grande expansão do [[Cultura megalítica da Europa|Megalitismo]], com as práticas funerárias associadas, que se expande ao longo das regiões Atlânticas e pelo sul da península (além de pelo resto da [[Europa atlântica]]). Em contraste, a maioria das regiões do interior peninsular e do mediterrâneo permaneceram refractárias a este fenómeno.
 
Outro fenómeno do início da Idade do Cobre é o desenvolvimento de monumentos funerários de tipo ''[[Tholostolo (arqueologia)|tholoitolo]]'' e cavernas artificiais, que se encontram no sul ibérico, desde o [[Mar da Palha|estuário do Tejo]] até [[Almería]] (sul de [[Espanha]]) e ao sudeste [[França|francês]]. Todos estes fenómenos se inscrevem na que foi a grande linha de demarcação cultural e démica (em menor grau) ibérica em geral e portuguesa em particular - mais mediterrânica a sul e leste, mais europeia continental a norte e oeste.
 
Por volta de [[Século XXVII a.C.|2600 a.C.]], começaram a aparecer [[História das cidades|comunidades urbanas]], mais uma vez mais marcadamente no sul do território. As mais importantes de toda a Ibéria foram a de [[Cultura de Los Millares|Los Millares]] (no sudeste espanhol) e a de [[Castro do Zambujal|Zambujal]] (pertencendo à cultura de [[Castro de Vila Nova de São Pedro|Vila Nova de São Pedro]], em Portugal), podendo já ser chamadas «civilizações», ainda que lhes falte a componente [[escrita]].