Boemundo I de Antioquia: diferenças entre revisões

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Depois de um ataque grego ao [[Reino Arménio da Cilícia]], o príncipe de Antioquia viu-se forçado a voltar à [[Europa]] para recrutar reforços que lhe permitissem defender a sua posição. Conseguiu um casamento com [[Constança de França|Constança]], a filha do rei [[Filipe I de França]], e juntou um poderoso exército. Sobre este casamento, o [[Abade Suger de Saint-Denis]] teceu elogios a Boemundo e ao [[Luís VI de França|príncipe Luís de França]], irmão da noiva e futuro [[Anexo:Lista de monarcas da França|rei da França]].
 
Entusiasmado com o seu grande sucesso, Boemundo resolveu usar o seu exército não para defender Antioquia contra os gregos, mas para atacar o [[Império Bizantino]]. Desembarcou na [[Dalmácia]], tal como o seu pai fizera vinte anos antes, e no fim do ano de [[1107]] tomara [[Avlona]] e cercara [[Durrës|DyrrhachiumDirráquio]]. Mas o imperador, ajudado por [[República de Veneza|Veneza]], mostrou-se um adversário demasiado forte e Boemundo teve que se submeter a uma paz humilhante, o [[Tratado de Devol]] de [[1108]]. Segundo este, tornou-se [[vassalo]] de [[Aleixo I Comneno]], prometeu ceder os territórios disputados e admitir um [[patriarca]] grego em Antioquia.
 
Boemundo perdera e morreria sem voltar ao [[Oriente]], tendo sido sepultado em [[Canosa di Puglia]], [[Apúlia]], em [[1111]], deixando um filho que herdaria os seus domínios: [[Boemundo II de Antioquia]]. O Tratado de Devol acabaria por não ter a aceitação de Tancredo da Galileia, que se apressou a renegá-lo após a morte de Boemundo e a reiniciar o conflito com os bizantinos.