Diogo Pires, o Moço: diferenças entre revisões

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As suas primeiras obras importantes, como o ''Padrão da Ponte de Coimbra'' ou a ''Estátua jacente de Frei João Coelho'', são inteiramente no estilo manuelino, faceta da sua obra que culminará com as duas estátuas do ''Anjo Heráldico'' (ou ''[[Anjo Custódio do Reino]]''), realizadas para a Igreja do [[Mosteiro de Santa Cruz]] e consideradas as suas [[obra-prima|obras-primas]]. A imagem do Anjo Heráldico poderá ser considerada como "''o alfa e o ómega da estatuária manuelina: ao mesmo tempo que a afirma na sua pujança, é o seu grande [[canto do cisne]]''".<ref name="Pereira" />
 
"''Diogo promoveu, dentro da sua obra, uma gradual renovação de acordo com o gosto «ao romano», por influência, decerto, de [[Nicolau Chanterene]], com quem conviveu e trabalhou''"<ref>Pereira, Paulo – '''Arte Portuguesa: História Essencial'''. Lisboa: Círculo de Leitores; Temas e Debates, 2011, p. 490, 491.</ref>. A mudança pode localizar-se entre 1522 e 1523, aquando da empreitada de renovação da igreja do [[Mosteiro de São Marcos de Coimbra]] em que ambos estiveram envolvidos. Os túmulos de Aires Gomes da Silva e de João da Silva dão conta dessa alteração, confirmando a viragem estilística do escultor, que então procurou aderir, aindaem quecerta superficialmentemedida, àsaproximar-se das opções [[Renascimento|renascentistas]] de Chanterene<ref name="Pereira" />.
 
===Algumas obras<ref name="Dias" /><ref name="Pereira" />===