João de Ruão: diferenças entre revisões

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"''João de Ruão foi o mais operoso dos escultores conimbricenses e, seguramente, o que maior e mais impressiva marca deixou na disciplina que praticou, durante quase cinquenta anos''". Criou uma oficina e um estilo, mas soube também evoluir, acompanhando o que se fazia em grandes centros artísticos europeus. A rede de contactos a que teve acesso permitiram-lhe acompanhar os avanços da cultura humanista e da estética do seu tempo.<ref name="Dias" />
 
A sua escultura é de uma grande riqueza. "''Figuras serenas e majestosas, de brandos movimentos, arredadas de qualquer exteriorização de sentimentos, coexistem na sua obra, ao lado de personagens dramáticas, cheias de força interior e movimento''"<ref>{{citar web|URL=http://www.museumachadocastro.pt/pt-PT/coleccoes/ContentDetail.aspx?id=615|título=Escultura|autor=|data=|publicado=Museu Nacional de Machado de Castro|acessodata=12-12-2014}}</ref>. Mas João de Ruão não foi apenas escultor. "''Dotado de grande talento para a arquitectura,arquitetura''", [...]realizou ''dotouem Coimbra de obras notáveis''" como a Porta Especiosa da [[Sé Velha de Coimbra|Sé]], o [[Claustro da Manga]] ([[Mosteiro de Santa Cruz]]), ou a Capela do Tesoureiro (para a Igreja de São Domingos de Coimbra; hoje no [[Museu Nacional de Machado de Castro]]).<ref>{{citar web|URL=http://www.museumachadocastro.pt/pt-PT/coleccoes/escultura/Destaquesesc/ContentDetail.aspx?id=1241|título=Deposição de Cristo no Túmulo|autor=|data=|publicado=Museu Nacional de Machado de Castro|acessodata=12-12-2014}}</ref>
Uma valiosa coleção representativa da sua obra encontra-se em exposição permanente nos novos espaços do Museu Nacional de Machado de Castro, Coimbra.