Literatura do Peru: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Vienrich.jpg|thumb|Adolfo Vienrich, autor de ''Azucenas quechuas'']]
Esta tradição foi largamente desconhecida até o século XX. Sua inclusão no “canon” oficial foi lenta. Já em sua tese: O caráter da literatura do Peru independente (1905), [[José de la Riva AgueroAgüero]] considera “insuficiente” a tradição quéchua como para ser um fator predominante na formação da nova tradição literária (peruana). Posteriormente [[Luis Alberto Sánchez]] reconhece certos elementos da tradição e seu influência na tradição posterior (em autores como [[Mariano Melgar]]) para dar base a sua idéia de literatura mestiça ou crioula ( filha de duas fontes, uma indígena e outra espanhola), para isso consulta fontes nas crônicas (Cieza, Betazos e Garcilaso).
 
A abertura real a tradição pré-hispânica surge nas primeiras décadas do século XX graças ao trabalho de estudiosos literários e antropólogos que recopilaram e resgataram mitos e lendas orais. Entre eles destacam Adolfo Vienrich com Tarmap Pacha Huaray (Azucenas Quechuas, 1905) e Tarmapap Pachahuarainin (Fábulas quechuas, 1906), [[Jorge Basadre]] em La literatura inca (1938) e En torno a la literatura quechua (1939) e os estudos antropológicos e folclóricos de [[José María Arguedas]] (em particular sua traducão de Dioses y hombres de Huarochirí). Os trabalhos mais contemporâneos incluem a Martin Lienhard (La voz y su huella. Escritura y conflicto étnico-cultural en América Latina. 1492-1988., 1992), [[Antonio Cornejo Polar]] (Escribir en el aire. Escribir en el aire: ensayo sobre la heterogeneidad socio-cultural en las literaturas andinas. , 1994), Edmundo Bendezú (Literatura Quechua, 1980 y La otra literatura, 1986) e Gerard Taylor (Ritos y tradiciones de Huarochirí. Manuscrito quechua del siglo XVII, 1987; Relatos quechuas de la Jalca, 2003).
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Além dos citados existe um grupo de cronistas que se descrevem tematicamente em retratar o descobrimento e conquista do território peruano, mas que se faz de forma tangencial ou não centrando-se especificamente neste tema (como veremos no caso do Pai das Casas). A maioria dos cronistas deste grupo escrevem suas obras em um período posterior a da conquista e as guerras internas entre [[Pizarro]] e [[Diego de Almagro, o Velho|Diego de Almagro]]. Neste grupo se inclui Bartolomé de las Casas, sacerdote dominicano que em sua brevíssima relação da destruição das Índias (1552) inclui um capítulo titulado de "Os grandes reinos e grandes províncias do Peru" em que se retrata a captura e morte de Atahualpa, embarcado no espírito de denúncia da obra
 
Outros cronistas importantes são: Gonzalo Fernández de Oviedo, em sua história geral e natural das Índias, ilhas e terra firme do oceano (primeira parte publicada em 1535, editada completamente entre 1851 e 1855); [[Francisco López de Gómara]] dedica os capítulos 108 ao 195 de sua [[históriaHistoria geralgeneral dasde índiaslas Indias]] e conquista do México (1552) a conquista e guerras civis do Peru; Antonio de Herrera dedicou o terceiro volume de sua história geral em feitos dos castelhanos nas ilhas e terra firme do oceano que chamam de Índias ocidentais (como foi conhecida por décadas, 1.601-1.615) a conquista do Peru realizada por Pizarro e o milanês Jerónimo Benzoni que em seu terceiro livro de su Dell'historia del mondo nuovo (Veneza 1565) realiza um reconto da história e características do reino do Peru
 
====Colônia====