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O '''Museu Paraense Emílio Goeldi''' é a mais antigauma instituição pesquisapública, na região amazônica,localizada localizado em [[Belém]], capital do estado do [[Pará]], ([[Brasil]]), cujas atividades se concentram no estudo científico dos sistemas naturais e culturais da [[Amazônia]], assim como na difusão de conhecimentos e coleções relacionadas à região. É reconhecido mundialmente como uma das mais importantes instituições de investigação científica sobre a Amazônia<ref brasileiraname=1specs/>.
 
Vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação<ref>{{citation|title=Museu Paraense Emílio Goeldi abre concursos para 20 vagas|publisher=Portal G1|url=http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2012/06/museu-paraense-emilio-goeldi-abre-concursos-para-20-vagas.html|accessdate=12 de setembro de 2014}}</ref>, possui acervos para conhecimentos nas áreas de ciências naturais e humanas relacionados à Amazônia, além de promover pesquisas e estudos científicos dos sistemas naturais e culturais da região. É a mais antiga instituição na região amazônica<ref name=specs>{{cite web|url=http://www.girafamania.com.br/introducao/zoo_goeldi.htm|title=Parque Zoobotânico do MPEG – Museu Paraense Emílio Goeldi|publisher= sítio GIRAFAMANIA|accessdate=dezembro de 2014|last=|first=}}</ref> e reconhecido mundialmente como uma das mais importantes instituições de investigação científica sobre a Amazônia brasileira.
 
==Origens==
O [[Século XIX]] foi o auge das expedições naturalistas à Amazônia. Desdee desde os primeiros anos, acorreram à região viajantes [[Inglaterra|ingleses]], [[Alemanha|alemães]], [[França|franceses]], [[Itália|italianos]], [[Estados Unidos|estadunidenses]] e [[Rússia|russos]]. A abertura dos portos em [[1808]], tornou o Brasil mais acessível aos viajantes naturalistas e artistas que vieram com grande entusiasmo para estudar e retratar a natureza amazônica<ref name=specs/>.
 
Em 25 de março de [[1871]], o governo do Estado do Pará instalou, oficialmente, o Museu Paraense <ref>O embrião do Museu foi a [[Sociedade Filomática do Pará|Sociedade Filomática]]</ref>, sendo [[Domingos Soares Ferreira Penna]] designado seu primeiro diretor. MasInicialmente, sua instalação foi precária., Faltavafaltando pessoal e apoio para as pesquisas. As coleções existentes acabaram se perdendo pelas más condições de conservação. Ae a produção científica praticamente se resumiu aos próprios trabalhos de Ferreira Penna, sobre [[Geografia]], [[Arqueologia]] e outros assuntos. Com a morte do naturalista, nos primeiros dias de [[1889]], o Museusmuseu ficou acéfalo e acabou sendo fechado<ref name=1specs/>.
O [[Século XIX]] foi o auge das expedições naturalistas à Amazônia. Desde os primeiros anos, acorreram à região viajantes [[Inglaterra|ingleses]], [[Alemanha|alemães]], [[França|franceses]], [[Itália|italianos]], [[Estados Unidos|estadunidenses]] e [[Rússia|russos]]. A abertura dos portos em [[1808]], tornou o Brasil mais acessível aos viajantes naturalistas e artistas que vieram com grande entusiasmo para estudar e retratar a natureza amazônica.
 
Influenciados pelo [[Positivismo]], [[Justo Chermont]], [[José Veríssimo]] e [[Lauro Sodré]], reabriram o Museu Paraense, pois perceberam a importância que o local tinha, para a cultura da região.
Em 25 de março de [[1871]], o governo do Estado do Pará instalou, oficialmente, o Museu Paraense <ref>O embrião do Museu foi a [[Sociedade Filomática do Pará|Sociedade Filomática]]</ref>, sendo [[Domingos Soares Ferreira Penna]] designado seu primeiro diretor. Mas sua instalação foi precária. Faltava pessoal e apoio para as pesquisas. As coleções existentes acabaram se perdendo pelas más condições de conservação. A produção científica praticamente se resumiu aos próprios trabalhos de Ferreira Penna, sobre [[Geografia]], [[Arqueologia]] e outros assuntos. Com a morte do naturalista, nos primeiros dias de [[1889]], o Museus ficou acéfalo e acabou sendo fechado.
 
Na segunda metade daquele século, o enriquecimento da região, trazido pela exportação da borracha, propiciou a formação de uma "classe ilustrada", em Belém, responsável por um movimento cultural que deixou marcas, até hoje visíveis, na cidade. A criação de associações culturais, jornais e partidos políticos; a frequente visita de naturalistas, artistas e aventureiros; o embelezamento e urbanização da cidade, fizeram de Belém a "Metrópole da Amazônia".
 
Três ilustres republicanos foram responsáveis pela reabertura e reforma do Museu Paraense: [[Justo Chermont]] (o primeiro governador republicano), [[José Veríssimo]] (diretor da Instrução Pública e mentor da recuperação do museu, iniciada em [[1891]]) e [[Lauro Sodré]] (governador a partir de 1893).
 
Influenciados pelo [[Positivismo]] (corrente filosófica que valorizava o saber como fato útil, prático e verdadeiro), esses homens perceberam a importância que o Museu Paraense - obra bastarda da Monarquia - poderia ter.
 
==Emilio Goeldi==
Em [[1893]], o governador Lauro Sodré mandou vir do [[Rio de Janeiro]] o naturalista suiçosuíço, [[Emílio Augusto Goeldi|Emílio Goeldi]] (Émil August Goeldi), demitido do Museu Nacional por questões políticas, após a Proclamação da República<ref name=specs/>.
 
O zoólogo assumiu a direção do Museu com a missão de transformá-lo em um grande centro de pesquisa sobre a região amazônica. Sua estrutura foi modificada para enquadrá-lo às normas tradicionais de museus de história natural, e foi contratada uma produtiva equipe de cientistas e técnicos. Em [[1895]], criava-se o Parque Zoobotânico, mostra da fauna e flora regionais para educação e lazer da população. Em [[1896]], começou a publicação do Boletim Científico. Grande parte da Amazônia foi visitada, realizando-se intensivas coletas para formar as primeiras coleções [[Zoologia|zoológicas]], [[botânica]]s, [[Geologia|geológicas]] e [[Etnografia|etnográficas]]. Goeldi contratou o excelente pintor e profundo conhecedor do ambiente amazônico, [[Ernesto Lohse]], que ilustrou o livro “''Álbum de Aves Amazônicas''” (Lohse viria a ser morto, durante a [[Revolução de 1930]], à porta do Museu)<ref name=1specs>{{cite web|url=http://educarparacrescer.abril.com.br/atracoes-educativas/museu-paraense-emilio-goeldi.shtml|title=é mais antiga instituição de pesquisas da região Amazônica|publisher=Site Educar para Crescer - Editora Abril|accessdate=dezembro de 2014|last=|first=}}</ref>.
Em [[1893]], o governador Lauro Sodré mandou vir do [[Rio de Janeiro]] o naturalista suiço, [[Emílio Augusto Goeldi|Emílio Goeldi]] (Émil August Goeldi), demitido do Museu Nacional por questões políticas, após a Proclamação da República.
 
Na virada do século, o Brasil consolidava suas fronteiras. Nessae nessa ocasião, os limites entre Brasil e [[França]], no norte do Pará, estavam sendo questionados por ambos os países. As pesquisas que o Museu Paraense iniciava na região, levantando dados sobre a geologia, a geografia, a fauna, a flora, a arqueologia e a população, foram decisivas para municiar a defesa dos interesses brasileiros, representados pelo [[Barão do Rio Branco]]. Em 1º de dezembro de [[1900]], pelo laudo de [[Berna]], na [[Suíça]], sede do julgamento internacional, o [[Amapá]] seria definitivamente incorporado ao território do Brasil. Em homenagem a Emílio Goeldi, o governador [[Paes de Carvalho]] alterou a denominação do Museu Paraense, que passou a se chamar Museu Goeldi.
O zoólogo assumiu a direção do Museu com a missão de transformá-lo em um grande centro de pesquisa sobre a região amazônica. Sua estrutura foi modificada para enquadrá-lo às normas tradicionais de museus de história natural, e foi contratada uma produtiva equipe de cientistas e técnicos. Em [[1895]], criava-se o Parque Zoobotânico, mostra da fauna e flora regionais para educação e lazer da população. Em [[1896]], começou a publicação do Boletim Científico, com boa repercussão.
 
Desde [[1850]], a [[Febre Amarela]] causava muitas mortes em Belém. Dentree dentre suas vítimas, incluíram-se dois pesquisadores recém-chegados da Europa para trabalhar na Seção de Geologia do Museu Paraense. Emílio Goeldi decidiu, então, incorporar-se à luta contra a doença, procurando identificar as principais espécies de [[mosquito]]s da Amazônia, bem como o ciclo reprodutivo desses insetos. As pesquisas intensificaram-se a partir de [[1902]], quando Goeldi publicou, no [[Diário Oficial]], um trabalho sobre profilaxia e combate à Febre Amarela, [[Malária]] e [[Filariose]], antecedendo as recomendações que o médico [[Oswaldo Cruz]] faria quando esteve em Belém, em [[1910]]<ref name=specs/>.
Grande parte da Amazônia foi visitada, realizando-se intensivas coletas para formar as primeiras coleções [[Zoologia|zoológicas]], [[botânica]]s, [[Geologia|geológicas]] e [[Etnografia|etnográficas]]. Goeldi contratou o excelente pintor e profundo conhecedor do ambiente amazônico, [[Ernesto Lohse]], que ilustrou o livro “''Álbum de Aves Amazônicas''”, com sublimes pranchas. (Lohse viria a ser morto, durante a [[Revolução de 1930]], à porta do Museu).
 
Durante a gestão Goeldi, o Museu ganhou respeito internacional., Foramsendo desenvolvidas pesquisas geográficas, geológicas, climatológicas, agrícolas, faunísticas, florísticas, arqueológicas, etnológicas e museológicas. O papel educacional do Museumuseu foi reforçado com o parque zoobotânico, publicações, conferências e exposições. Em [[1907]], após 13 anos de atividades incessantes em Belém, Emílio Goeldi retirou-se, doente, para a Suíça, onde veio a falecer em [[1917]] e seu conterrâneo, o botânico [[Jacques Huber]], assumiu a direção do Museu Goeldi, juntamente com o amigo marinheiro Nabor da Gama Junior.
Na virada do século, o Brasil consolidava suas fronteiras. Nessa ocasião, os limites entre Brasil e [[França]], no norte do Pará, estavam sendo questionados por ambos os países. As pesquisas que o Museu Paraense iniciava na região, levantando dados sobre a geologia, a geografia, a fauna, a flora, a arqueologia e a população, foram decisivas para municiar a defesa dos interesses brasileiros, representados pelo [[Barão do Rio Branco]]. Em 1º de dezembro de [[1900]], pelo laudo de [[Berna]], na [[Suíça]], sede do julgamento internacional, o [[Amapá]] seria definitivamente incorporado ao território do Brasil. Em homenagem a Emílio Goeldi, o governador [[Paes de Carvalho]] alterou a denominação do Museu Paraense, que passou a se chamar Museu Goeldi
 
Desde [[1850]], a [[Febre Amarela]] causava muitas mortes em Belém. Dentre suas vítimas, incluíram-se dois pesquisadores recém-chegados da Europa para trabalhar na Seção de Geologia do Museu Paraense. Emílio Goeldi decidiu, então, incorporar-se à luta contra a doença, procurando identificar as principais espécies de [[mosquito]]s da Amazônia, bem como o ciclo reprodutivo desses insetos. As pesquisas intensificaram-se a partir de [[1902]], quando Goeldi publicou, no [[Diário Oficial]], um trabalho sobre profilaxia e combate à Febre Amarela, [[Malária]] e [[Filariose]], antecedendo as recomendações que o médico [[Oswaldo Cruz]] faria quando esteve em Belém, em [[1910]].
 
Durante a gestão Goeldi, o Museu ganhou respeito internacional. Foram desenvolvidas pesquisas geográficas, geológicas, climatológicas, agrícolas, faunísticas, florísticas, arqueológicas, etnológicas e museológicas. O papel educacional do Museu foi reforçado com o parque zoobotânico, publicações, conferências e exposições.
 
Em [[1907]], após 13 anos de atividades incessantes em Belém, Emílio Goeldi retirou-se, doente, para a Suíça, onde veio a falecer em [[1917]], aos 58 anos. Seu conterrâneo, o botânico [[Jacques Huber]], assumiu a direção do Museu Goeldi, juntamente com o amigo marinheiro Nabor da Gama Junior.
 
==Centro de referência internacional==
A Revolução de 1930 e o período posterior, marcado pela ditadura de [[Getúlio Vargas]], foi o início da transformação pela qual o Estado brasileiro passaria. Ase as velhas oligarquias agrárias estavam sendo substituídas por uma nova classe, representante do poder industrial. No Pará, o interventor [[Joaquim de Magalhães Barata]] nomeou o pernambucano [[Carlos Estevão de Oliveira]] para a direção do Museu Goeldi. De acordo com a ideologia do novo regime, caracterizada pelo populismo e pelo nacionalismo, foram recuperadas as dependências do Parque Zoobotânico (principal área de lazer da população), e alterou-se novamente o nome da instituição, para Museu Paraense Emílio Goeldi.
 
A partir de [[1931]], através de investimentos regulares, na ampliação e equipagem doo Parque Zoobotânico o tornaramtornou-se reconhecido nacionalmente., Chegouchegando a abrigar 2.000 exemplares de animais vertebrados, dee centenas de espécies da região, muitas das quais raras ou pouco conhecidas. Esse crescimentoreconhecimento foi possível graças à subvenção que o Governo Estadual impôs às prefeituras do interior, obrigando-as a remeter mensalmente animais e parte de sua arrecadação ao Museu Goeldi. Muitas espécies foram reproduzidas em cativeiro com sucesso, em especial répteis e peixes. Somente nos três primeiros anos de coletas sistemáticas, foram descritas cinco novas espécies de peixes, inclusive um gênero novo.
A Revolução de 1930 e o período posterior, marcado pela ditadura de [[Getúlio Vargas]], foi o início da transformação pela qual o Estado brasileiro passaria. As velhas oligarquias agrárias estavam sendo substituídas por uma nova classe, representante do poder industrial. No Pará, o interventor [[Joaquim de Magalhães Barata]] nomeou o pernambucano [[Carlos Estevão de Oliveira]] para a direção do Museu Goeldi. De acordo com a ideologia do novo regime, caracterizada pelo populismo e pelo nacionalismo, foram recuperadas as dependências do Parque Zoobotânico (principal área de lazer da população), e alterou-se novamente o nome da instituição, para Museu Paraense Emílio Goeldi.
 
A partir de [[1931]], investimentos regulares na ampliação e equipagem do Parque Zoobotânico o tornaram reconhecido nacionalmente. Chegou a abrigar 2.000 exemplares de animais vertebrados, de centenas de espécies da região, muitas das quais raras ou pouco conhecidas. Esse crescimento foi possível graças à subvenção que o Governo Estadual impôs às prefeituras do interior, obrigando-as a remeter mensalmente animais e parte de sua arrecadação ao Museu Goeldi. Muitas espécies foram reproduzidas em cativeiro com sucesso, em especial répteis e peixes. Somente nos três primeiros anos de coletas sistemáticas, foram descritas cinco novas espécies de peixes, inclusive um gênero novo.
 
No início dos anos 50de 1950, durante o governo do presidente [[Eurico Gaspar Dutra]], o Museumuseu foi vinculado ao recém-criado Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq), juntamente com o [[Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia]] (INPA), instalado em [[Manaus]],. capital do estado do [[Amazonas]]. No dia 7 de dezembro de [[1954]], José Olympio da Fonseca, diretor do INPA, firmou com o governador do Pará, General [[Zacarias de Assunção]], um Termo de Acordo pelo qual o Museu Goeldi seria administrado e recuperado pelo INPA, durante 20 anos. Com essa medida, o Museu Goeldi pôde, mesmo com dificuldades, intensificar suas pesquisas científicas.
 
Na década de [[1970]], a limitação do espaço do Parque Zoobotânico, impedia o crescimento do Museu Goeldi. Essee esse foi o principal motivo para a instalação de um campus de pesquisa, na periferia da cidade, para onde viriam a ser transferidos, os departamentos de pesquisa, biblioteca e administração. A transferência ainda não está completa, mase o Campuscampus de Pesquisapesquisa já é o local principal da realização dos experimentos científicos e da guarda das coleções do Museumuseu. O Parque Zoobotânico permanece como uma mostra viva da natureza amazônica e ponto de referência para o programa de educação científica do Museu Goeldi.
 
==Bases físicas==
[[Imagem:Ara chloropterus pair.jpg|250px|thumb|esquerda|Arara-vermelha, uma das aves do museu]]
Atualmente, o Museu possui três bases físicas. A mais antiga foi instalada em 1895 numa área de 5,2 ha, atualmente conhecida como Parque Zoobotânico. Localizado no centro urbano de Belém, nele se encontram a Diretoria, as Coordenações de Administração e Museologia, a Assessoria de Comunicação Social e a Editora do Museu. O Parque é, atualmente, uma das principais áreas de lazer da população de Belém, além de ser utilizado como instrumento de educação ambiental e científica., Possuipossuindo cerca de 2.000 árvores nativas da região, como [[samaúma]], [[acapu]] e [[cedro]], e 600 animais, muitos deles ameaçados de extinção, como o [[peixe-boi]], a [[arara-azul]], o [[pirarucu]] e a [[onça pintada]]. Possui, ainda, um aquário com uma mostra de peixes e ambientes aquáticos amazônicos. Aléme além disso, mantém uma exposição permanente sobre a obra de Emílio Goeldi e as primeiras coleções formadas pelo naturalista. O Parque recebe mais de 400 mil visitantes anualmente, entre moradores de Belém e turistas<ref name=1specs/>.
 
Em 1980, inaugurou-se, nas imediações da cidade, um Campus de Pesquisa com 12 ha, para onde foram transferidas as coordenações científicas (Botânica, Zoologia, [[Ciências Humanas]], Ciências da Terra e [[Ecologia]]), a [[Biblioteca]] Domingos Soares Ferreira Penna, o [[Arquivo]] Guilherme de La Penha, o [[Horta|Horto Botânico]] Jacques Huber e vários laboratórios institucionais.
 
A mais recente base física, a Estação Científica Ferreira Penna (ECFP), foi inaugurada em 1993, em 33.000 ha da [[Floresta Nacional de Caxiuanã]], Municípiomunicípio de [[Melgaço (Pará)|Melgaço]], a aproximadamente 400&nbsp;km de [[Belém]] . A área foi cedida pelo [[IBAMA]] e a base foi construída com recursos da Overseas Development Administration (ODA), atual DFID/Reino Unido). A ECFP destina-se à execução de programas de pesquisa e ações de desenvolvimento comunitário nas diversas áreas do conhecimento (há aproximadamente 200 famílias vivendo no interior da floresta e arredores), possuindo excelente infra-estrutura para o desenvolvimento de pesquisas em ambientes de floresta primária, sendo muito visitada por cientistas de instituições nacionais e estrangeiras<ref name=1specs/>.
 
Desde o ano [[2000]], o Museu Paraense Emílio Goeldi saiu do âmbito do CNPq, ficando subordinado, diretamente, ao Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil.