Tantra: diferenças entre revisões

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== Descrição ==
Tantra é uma filosofiaprática hindu muito antiga cuja natureza comportamental mais lhe faz delinear, tendo por características: [[matriarcal]], [[sensorial]], [[naturalista]] e [[Recalque (psicanálise)|desrepressora]] {{carece de fontes|data=Março de 2009}}, também é o Tantra um complexo sistema de descrição da realidade objetiva tornando-o assim uma ciência prática e aplicável, sendo a base do pensamento de um povo muito muito antigo que até hoje faz ecoar sua influência sobre a sociedade contemporânea, o povo Drávida de Harappa. Antes do contato com os Áryas ou sub-bárbaros arianos, a filosofia do tantra era essencialmente a Sankhya e posteriormente se tornou Vedanta (período Clássico). Com o passar do tempo o Tantra foi sendo substituído pelas práticas ascéticas ou Bramacharia, devido à forte influência Ariana, que era tipicamente guerreira, não-sensorial, nômade, não-naturalista e repressora. Com isso os povos tradicionais do Indo que tiveram que preservar a prática e filosofia ancestrais do Tantra e do Sankhya, secretamente. Atualmente, após as longas fases místicas e espiritualistas do Bramacharya e da influência Vedanta, observa-se um retorno ao aspecto dravídico, com a tendência prática e naturalista original.
 
Nas [[sociedades primitivas]] não-guerreiras, na qual a cultura não era centrada na guerra, a [[mulher]] era fortemente exaltada e até mesmo endeusada, na medida em que dava vida a outros [[seres humanos]]. Dai, a qualidade matriarcal. A partir dessa qualidade desdobra-se a qualidade sensorial ("a mãe dá à luz pelo seu ventre e alimenta o filho pelo seu seio") e a desrepressora, tendo que a mãe é sempre mais carinhosa e liberal que o pai, pelo facto de o filho ter nascido do seu corpo e a própria natureza, normalmente, ter o macho de mais agressivo {{carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}.
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Está centrado no desenvolvimento e despertar da '''kundaliní''', a "serpente" de energia ígnea, de natureza biológica e manifestação sexual, situada na base da espinha que ascende através dos [[chakra]]s até se atingir o [[samadhi]]. Uma dessas maneiras é obter a união entre Shiva e Shakti, também conhecida como Unyo Mystica.
 
No Tantra, ao contrário da maioria das filosofias espiritualistas, se vê o corpo não como um obstáculo mas como um meio para o conhecimento, para o Tantra, todo o complexo humano é vivo e possui consciência independente da consciência central e por isso mesmo é merecedor de atenção, respeito e reconhecimento, para tanto, usa [[mantra]]s (vocalização de sons e ultra sons em [[sânscrito]]), [[yantra]]s (figuras geométricas, desde simples a complexas, como mandalas, por exemplo, que representam as diversas formas de Shakti) e rituais que incluem formas de [[meditação]]. No entanto as práticas devem ser feitas em conjunto, nunca isoladamente, principalmente a meditação (Dhyana), pois se o despertar da Kundalini ocorrer no momento errado as consequências neuropsicológicas podem ser desastrosas. Daí a necessidade do mestre ou instrutor reconhecido. Outra recomendação é não misturar as diferentes correntes, o que vale também ao Yôga.
 
== Os dois ramos ==