Estreito de Torres: diferenças entre revisões

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===O estreito===
 
O estreito une o [[mar de Coral]], no leste, ao [[mar de Arafura]], ao [[golfo de Carpentária]] e ao [[mar de Timor]], a oeste, todos pertencentes ao [[Oceanooceano Pacífico]]. Tem cerca de 150 km de largura e {{formatnum:48000}} km² de área total. É muito raso, e um labirinto de [[recife]]s e ilhas o tornam muito difícil de navegar. Importante rota de navegação, encontra-se hoje muito bem mapeado e sinalizado.
 
Durante o [[Pleistoceno]] a área onde se localiza o estreito estava seca e permitiu a passagem de populações de homens e animais entre a [[Ásia]] e a Austrália. Numa data entre 12000 e 8000 anos atrás, com o fim da [[glaciação]], o mar voltou a ocupar o estreito, de modo parecido ao ocorrido com o [[estreito de Bering]] e a [[América]], isolando as populações nativas.
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==Curiosidades==
 
* A tripulação do ''San Pedro'', barco de Torres, capturou seis rapazes e seis garotas de Mailu, na Nova Guiné e mais três garotas de uma das ilhas centrais do estreito e os levou para Manila, supostamente para [[batismo|batizá-los]]. O que aconteceu com eles é desconhecido. {{carece de fontes}}
* O Estreitoestreito de Torres é mencionado no livro ''[[Vinte mil léguas submarinas]]'', de [[Julio Verne]], como um local perigoso para o fictício [[submarino]] ''Nautilus'' passar.
* O velejador [[Aleixo Belov]], o primeiro brasileiro a dar a volta ao mundo em solitário num [[veleiro]], narra detalhadamente sua passagem pelo estreito, no livro ''Em busca do oriente'' (Ed. Belov, Salvador,1982).