Apolônia (Ilíria): diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 27:
|acesso_público =s
}}
[[Imagem:Dewing 1426.jpg|thumb|upright=0.95|[[Dracma]] de Apolônia datado entre 200-{{AC|30|x}}]]
 
'''Apolônia''' ({{langx|el|Ἀπολλωνία κατ᾿ Ἐπίδαμνον/Ἀπολλωνία πρὸς Ἐπίδαμνον||''Apollonia kat' Epidamnon''/''Apollonia pros Epidamnon''}}) foi uma antiga [[Grécia Antiga|cidade grega]] da [[Ilíria]], localizada na margem direita do [[rio Aoos]]. Suas ruínas estão situadas na região de [[Fier (prefeitura)|Fier]], próximo da vila de [[Pojani]], na atual [[Albânia]]. Foi fundada em {{AC|588|x}} por colonos gregos de [[Corfu]] e [[Corinto]], sobre um sítio inicialmente ocupado por [[tribos ilírias]] e foi talvez a mais importante das várias cidades clássicas conhecidas como [[Apolônia]]. Ela floresceu no período romano e foi lar duma renomada escola de filosofia, mas começou a declinar no {{DC|{{séc|III}}|x}}, quando seu porto começou a assorear como resultado dum terremoto. Foi abandonada no início da [[Idade Média]].
 
Linha 40 ⟶ 42:
 
Apolônia floresceu sob governo romano e foi mencionada por [[Cícero]] em suas [[Filípicas]] como ''magna urbs et gravis'', uma grande e importante cidade.<ref name=Smi160 /> O [[Cristianismo]] foi estabelecido na cidade precocemente, e os bispos locais estiveram presentes no [[Primeiro Concílio do Éfeso]] (431){{harvref|Millar|2006|p=18}} e o [[Concílio da Calcedônia]] (451).{{harvref|Phillips|1820|p=19}} Seu declínio, contudo, começou no {{séc|III}}, quando um terremoto mudou o curso do Aoos, causando o assoreamento do porto e o surgimento dum pântano, foco de surtos endêmicos de [[malária]]. Tornou-se amplamente desabitada a medida que o pântano aumentou, e a vizinha Avlona (atual [[Vlora]]) cresceu em importância. Pelo fim da [[Antiguidade Tardia]], a cidade estava praticamente despovoada, hospedando apenas uma pequena comunidade cristã.{{harvref|Nagel|1990|p=130}}{{harvref|Lonely Planet|2009|p=59}} Essa comunidade (que provavelmente era parte do sítio da antiga cidade)<ref name=Encyclopaedia /> construiu na colina vizinha a Igreja de Santa Maria ({{langx|sq|''Shën Mëri''}}), parte do [[Mosteiro Ardenica]].
 
== Sé episcopal ==
 
Um dos participantes do Concílio do Éfeso em 431 foi um Félix que assinou uma vez como bispo de Apolônia e [[Búlis]], e outra como bispo de Apolônia. Alguns assumem que as duas cidades formaram uma única sé episcopal, enquanto outros supõem que ele foi, a rigor, bispo apenas da primeira, mas esteve temporariamente no comando de Búlis durante a vacância daquela sé. Um dos participantes num concílio presidido em [[Constantinopla]] em 448 assinou como ''Paulus Episcopus Apolloniada al. Apolloniatarum, civitatis sanctae ecclesiae'', mas é incerto se esteve associado com esta Apolônia.{{harvref|name=Col396|Coleti|1817|p=395-396}}{{harvref|name=Le249|Lequien|1740|loc=col. 248-249}}<ref name=Byllis />
 
No Concílio da Calcedônia de 451, Eusébio assinou simplesmente como bispo de Apolônia. Nas cartas dos bispos do Novo Épiro ao [[imperador bizantino]] {{lknb|Leão|I, o Trácio}} {{nwrap|r.|457|474}} em 458, Filócaro assinou como bispo do que os manuscritos chamam "Valido", e que editores pensam que deveria ser uma variação de Búlis. Se Filócaro é também considerado bispo de Apolônia, depende sobre a interpretação da posição de Félix em 431.<ref name=Col396 /><ref name=Le249 /><ref name=Byllis /> O ''[[Annuario Pontificio]]'' lista Apolônia como uma [[sé titular]], assim reconhecendo que foi certa vez uma [[diocese]] residencial, uma [[sufragânea]] da do arcebispo de [[Dirráquio]].{{harvref|Vaticano|2013|p=835}} Ela não garante tal reconhecimento para Búlis.{{harvref|Vaticano|2013|p=819-1013}}
 
== Galeria de fotos ==
 
<div align="center">
<gallery>
Imagem:Santa Maria Apollonia.jpg|Igreja de Santa Maria.
Imagem:Apollonia odeon.jpg|Odeão de Apolônia.
</gallery>
</div>
 
{{referências|col=2|refs=
Linha 48 ⟶ 65:
 
<ref name=Encyclopaedia>{{Citar web|url=http://encyclopedia.jrank.org/ANC_APO/APOLLONIA.html|título=Apollonia|acessodata=14-01-2015|língua3=en}}</ref>
 
<ref name=Byllis>{{Citar web|url=http://www.newadvent.org/cathen/03092e.htm|título=Byllis|acessodata=15-01-2015|língua3=en}}</ref>
 
}}<!-- Fim referências -->
Linha 62 ⟶ 81:
 
* {{Citar livro|sobrenome=Chamoux|nome=François|título=Hellenistic Civilization|ano=2003|local=Oxford, Reino Unido|editora=Blackwell Publishing|isbn=0-631-22242-1|ref=harv}}
 
* {{Citar livro|sobrenome=Coleti|nome=Daniele Farlati-Jacopo|título=Illyricum Sacrum, vol. VII|ano=1817|local=Veneza|ref=harv}}
 
* {{Citar livro|sobrenome=Eck|nome=Werner|título=The Age of Augustus|local=Oxford|editora=Blackwell Publishing|isbn=978-0-631-22957-5|editor=Deborah Lucas Schneider (tradutora); Sarolta A. Takács (mais conteúdo)|ano=2003|ref=harv}}
Linha 72 ⟶ 93:
 
* {{Citar livro|sobrenome=Larson|nome=Jennifer Lynn|título=Greek Nymphs: Myth, Cult, Lore|ano=2001|local=Oxford, Reino Unido|editora=Oxford University Press|isbn=0-19-514465-1|ref=harv}}
 
* {{Citar livro|sobrenome=Lequien|nome=Michel|título=Oriens christianus in quatuor Patriarchatus digestus|ano=1740|editora=Parigi|volume=II|ref=harv}}
 
* {{Citar livro|sobrenome=Lonely Planet|título=Mediterranean Europe|ano=2009|ref=harv}}
Linha 90 ⟶ 113:
 
* {{Citar livro|sobrenome=Tsetskhladze|nome=Gocha R.|título=Greek Colonisation: An Account of Greek Colonies and Other Settlements Overseas, Volume 193,Parte 2|ano=2008|editora=BRILL|isbn=9004155767|ref=harv}}
 
* {{Citar livro|sobrenome=Vaticano|título=Annuario Pontificio|ano=2013|editora=Libreria Editrice Vaticana|isbn=978-88-209-9070-1|ref=harv}}
 
* {{Citar livro|sobrenome=Wilkes|nome=John|título=The Illyrians|ano=1995|local=Oxford, Reino Unido|editora=Blackwell Publishing|isbn=0-631-19807-5|ref=harv}}