Eleições estaduais no Rio de Janeiro em 1978: diferenças entre revisões

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O governador [[Chagas Freitas]] é [[advogado]] formado em [[1935]] pela [[Universidade Federal do Rio de Janeiro]] chegando a trabalhar com [[Otávio Kelly]] e [[José Eduardo do Prado Kelly]]. Nascido na cidade do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], tornou-se [[Jornalismo|jornalista]] nos tempos de estudante, mas foi também [[juiz de paz]] em [[Maricá]], [[promotor de justiça]] e membro da [[Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro|Polícia Militar do Rio de Janeiro]]. Após o [[Estado Novo (Brasil)|Estado Novo]] optou pela [[União Democrática Nacional|UDN]], integrando a ''[[União Democrática Nacional|Esquerda Democrática]]'', grupo que originou o [[Partido Socialista Brasileiro|PSB]], mas ao atender um convite de [[Ademar Pereira de Barros|Ademar de Barros]] ingressou no [[Partido Social Progressista|PSP]] elegendo-se deputado federal pelo [[Rio de Janeiro (cidade)|antigo Distrito Federal]] em [[Eleições distritais no Distrito Federal em 1954|1954]] e [[Eleições distritais no Distrito Federal em 1958|1958]] passando a representar a [[Guanabara]] a partir de [[21 de abril]] de [[1960]] com a inauguração de [[Brasília]],<ref>{{citar web || url=http://www2.camara.gov.br/deputados/pesquisa/layouts_deputados_biografia?pk=122397&tipo=0 || titulo= Câmara dos Deputados do Brasil: deputado Chagas Freitas|| acessodata=[[15 de fevereiro]] de [[2015]]}}</ref> sendo reeleito pelo [[Partido Social Democrático (1945-2003)|PSD]] em [[Eleições estaduais na Guanabara em 1962|1962]].
 
Após comprar o vespertino ''[[A Notícia (Rio de Janeiro)|A Notícia]]'' fundou o jornal ''[[O Dia]]'' e com eles ampliou sua força política. Correligionário de [[Tancredo Neves]], filiou-se ao [[Movimento Democrático Brasileiro|MDB]] e foi reeleito em [[Eleições estaduais na Guanabara em 1966|1966]]. Como o partido oposicionista era majoritário na [[Guanabara]], ele foi [[Cargo biônico|escolhido]] governador do estado com as bênçãos do presidente [[Emílio Garrastazu Médici]]. Nos anos seguintes à fusão entre a [[Guanabara]] e o [[Rio de Janeiro]]<ref name="ReferenceF">{{citar web || url=http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp20.htm || titulo= Presidência da República, Lei Complementar nº 20 de 01/07/1974|| acessodata=[[15 de fevereiro]] de [[2015]]}}</ref> chegou a sair do [[Movimento Democrático Brasileiro|MDB]], contudo retornou à legenda para ser o primeiro governador do novo estado fluminense após um acordo com o grupo liderado pelo senador [[Ernâni do Amaral Peixoto|Amaral Peixoto]].
 
O vice-governador do [[Rio de Janeiro]] é o advogado [[Hamilton Xavier]]. Graduado pela [[Universidade Federal Fluminense]] e nascido em [[Niterói]],<ref>{{citar web || url=http://www2.camara.leg.br/deputados/pesquisa/layouts_deputados_biografia?pk=123153&tipo=0 || titulo= Câmara dos Deputados do Brasil: deputado Hamilton Xavier|| acessodata=[[15 de fevereiro]] de [[2015]]}}</ref> tornou-se correligionário de [[Ernâni do Amaral Peixoto|Amaral Peixoto]] ao ingressar no [[Partido Social Democrático (1945-2003)|PSD]]. Eleito deputado estadual pelo [[Rio de Janeiro]] em [[Eleições estaduais no Rio de Janeiro em 1947|1947]], foi conselheiro do Tribunal de Contas do estado e após ficar na suplência de deputado estadual em [[Eleições estaduais no Rio de Janeiro em 1954|1954]], obteve um novo mandato em [[Eleições estaduais no Rio de Janeiro em 1958|1958]] e com a morte do governador [[Roberto Silveira]] foi líder do governo [[Celso Peçanha]], mas não se reelegeu em [[Eleições estaduais no Rio de Janeiro em 1962|1962]]. Secretário de Justiça no governo [[Badger da Silveira]], exerceu o mandato parlamentar como líder do governo [[Paulo Francisco Torres|Paulo Torres]]. Com o bipartidarismo ingressou no [[Movimento Democrático Brasileiro|MDB]], agremiação na qual foi eleito deputado federal em [[Eleições estaduais no Rio de Janeiro em 1970|1970]] e agora vice-governador do [[Rio de Janeiro]].
 
Único [[Cargo biônico|senador biônico]] eleito pela oposição, [[Ernâni do Amaral Peixoto|Amaral Peixoto]] nasceu no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]] e na mesma cidade ingressou na [[Escola Naval (Brasil)|Escola Naval]]. Formado em [[Engenharia geográfica|Engenharia Geográfica]] pela [[Universidade Federal do Rio de Janeiro]], em [[1933]] tornou-se [[ajudante de ordens]] de [[Getúlio Vargas]] e em [[1939]] casou-se com [[Alzira Vargas]], filha do presidente da República. [[Interventor federal]] no [[Rio de Janeiro]] ao longo do [[Estado Novo (Brasil)|Estado Novo]], foi eleito deputado federal<ref>{{citar web || url=http://www2.camara.leg.br/deputados/pesquisa/layouts_deputados_biografia?pk=122440&tipo=0 || titulo= Câmara dos Deputados do Brasil: deputado Amaral Peixoto|| acessodata=[[15 de fevereiro]] de [[2015]]}}</ref> pelo [[Partido Social Democrático (1945-2003)|PSD]] em [[Eleições estaduais no Rio de Janeiro em 1945|1945]] e governador em [[Eleições estaduais no Rio de Janeiro em 1950|1950]]. Após a crise aberta com o suicídio de [[Getúlio Vargas]], serviu ao presidente [[Juscelino Kubitschek]] como embaixador nos [[Estados Unidos]] e Ministro da Viação e Obras Públicas. No ano de [[Eleições estaduais no Rio de Janeiro em 1962|1962]] foi eleito deputado federal e optou pelo [[Movimento Democrático Brasileiro|MDB]] após o [[Ditadura militar no Brasil (1964-1985)|Regime Militar de 1964]] sendo reeleito deputado federal em [[Eleições estaduais no Rio de Janeiro em 1966|1966]] e eleito senador em [[Eleições estaduais no Rio de Janeiro em 1970|1970]],<ref>{{citar web || url=http://www.senado.leg.br/senadores/senadores_biografia.asp?codparl=1602&li=44&lcab=1971-1974&lf=44 || titulo= Senado Federal do Brasil: senador Amaral Peixoto|| acessodata=[[15 de fevereiro]] de [[2015]]}}</ref> reelegendo-se oito anos depois.
 
Na eleição direta para senador a vitória foi do jornalista, [[professor]] e advogado [[Nelson Carneiro]]. Nascido em [[Salvador (Bahia)|Salvador]], ele é formado pela [[Universidade Federal da Bahia]], estado onde trabalhou em ''O Jornal'', ''Jornal da Bahia'' e ''O Imparcial'' antes de ser eleito deputado federal pelo [[Partido Social Democrático (1945-2003)|PSD]] em [[Eleições estaduais na Bahia em 1950|1950]]. Mais tarde mudou para o [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], cidade onde fora preso durante a [[Revolução Constitucionalista de 1932]] e onde cobriu a elaboração [[Constituição brasileira de 1946|Constituição de 1946]]. Eleito deputado federal em [[Eleições distritais no Distrito Federal em 1958|1958]] pelo [[Rio de Janeiro (cidade)|então Distrito Federal]],<ref>{{citar web || url=http://www2.camara.leg.br/deputados/pesquisa/layouts_deputados_biografia?pk=122540&tipo=0 || titulo= Câmara dos Deputados do Brasil: deputado Nelson Carneiro|| acessodata=[[15 de fevereiro]] de [[2015]]}}</ref> é de sua autoria a [[emenda constitucional]] que instaurou o [[Anexo:Lista de primeiros-ministros do Brasil|parlamentarismo no Brasil]] após a renúncia de [[Jânio Quadros]] em [[1961]] de modo a contornar o veto dos militares à posse de [[João Goulart]].<ref>{{citar web || url=http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=113505/ || titulo= Subsecretaria de Informações do Senado Federal do Brasil: Emenda Constitucional nº 04 de 02/09/1961|| acessodata=[[15 de fevereiro]] de [[2013]]}}</ref> Reeleito em [[Eleições estaduais na Guanabara em 1962|1962]] e [[Eleições estaduais na Guanabara em 1966|1966]], foi o primeiro presidente do diretório estadual do [[Movimento Democrático Brasileiro|MDB]] na [[Guanabara]] elegendo-se senador em [[Eleições estaduais na Guanabara em 1970|1970]]. Representante do [[Rio de Janeiro]] desde [[15 de março]] de [[1975]], foi reeleito após tornar-se conhecido ante a aprovação da [[Divórcio|Lei do Divórcio]] via emenda constitucional.<ref>{{citar web || url=http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc_anterior1988/emc09-77.htm || titulo= Casa Civil da Presidência da República: Emenda Constitucional nº 09 de 28/06/1977|| acessodata=[[15 de fevereiro]] de [[2013]]}}</ref>
 
==Resultado da eleição para governador==