Villa romana de São Cucufate: diferenças entre revisões

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[[FicheiroImagem:Ruinas romanas de São Cucufate Pormenor do alçado principal da villa áulica.jpg|thumb|300px|Ruínas romanas de São Cucufate, entrada principal da villa áulica]]
[[FicheiroImagem:São Cucufate Roman thermae.jpg|thumb|300px|Ruínas das termas romanas de São Cucufate]]
 
A '''VillaVila romana de São Cucufate''' é um conjunto de ruínas [[Invasão romana da península Ibérica|romanas]]de [[Villavila romana]] Áulica do [[século I d.C.]] em [[Vila de Frades]], [[Portugal]]. Este [[sítio arqueológico]] reúne vestígios de [[termas]], jardim e um [[templo]], posteriormente adaptado ao culto cristão: o convento dedicado a [[Cucufate (santo)|São Cucufate]], um [[mártir cristão|mártir]] executado em [[304]] na actual [[Catalunha]]. Supõe-se que foi uma importante casa agrícola, testemunhando a antiguidade e importância desta actividade no [[Alentejo]].
[[Ficheiro:São Cucufate Roman thermae.jpg|thumb|300px|Ruínas das termas romanas de São Cucufate]]
 
A origem do sítio arqueológico de São Cucufate remonta à ocupação romana, no século {{séc|I d.C.}}, com registo de várias alterações ao longo do tempo. No [[século II]] é feita uma segunda edificação e a casa terá sido refeita no século IV para dar origem a uma villavila palaciana, cujas ruínas monumentais permanecem hoje, supondo-se que terá sido uma próspera casa agrícola.<ref name="IGESPAR">{{citar web|url=http://www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimovel/detail/70270/|titulo=''Ruínas do antigo Convento de São Cucufate''|publicado=[[IGESPAR]]|acessodata= 15 de Setembro de 2013}}</ref>
A '''Villa romana de São Cucufate''' é um conjunto de ruínas [[Invasão romana da península Ibérica|romanas]]de [[Villa romana]] Áulica do [[século I d.C.]] em [[Vila de Frades]], [[Portugal]]. Este [[sítio arqueológico]] reúne vestígios de [[termas]], jardim e um [[templo]], posteriormente adaptado ao culto cristão: o convento dedicado a [[Cucufate (santo)|São Cucufate]], um [[mártir cristão|mártir]] executado em [[304]] na actual [[Catalunha]]. Supõe-se que foi uma importante casa agrícola, testemunhando a antiguidade e importância desta actividade no [[Alentejo]].
 
Próximo do local original de entrada na villavila, na sua frente, surge um templo dedicado a divindades não identificadas, com características semelhantes às do templo das [[ruínas romanas de Milreu]], em [[Estói]], perto de [[Faro]]. No [[século V]] o edifício foi convertido ao culto cristão.
A origem do sítio arqueológico de São Cucufate remonta à ocupação romana, no século I d.C., com registo de várias alterações ao longo do tempo. No [[século II]] é feita uma segunda edificação e a casa terá sido refeita no século IV para dar origem a uma villa palaciana, cujas ruínas monumentais permanecem hoje, supondo-se que terá sido uma próspera casa agrícola.<ref name="IGESPAR">{{citar web|url=http://www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimovel/detail/70270/|titulo=''Ruínas do antigo Convento de São Cucufate''|publicado=[[IGESPAR]]|acessodata= 15 de Setembro de 2013}}</ref>
 
Subsistem vestígios de um [[jardim]] com um tanque de pedra que poderá ter sido utilizado como piscina, um hábito comum numa região quente. Da villavila permanecem dois corpos laterais com [[contraforte]]s, unidos por arcadas, sustentando um andar superior (hoje desaparecido) que terá albergado a zona residencial. A entrada dos fazia-se por três escadarias que davam acesso a uma zona elevada descoberta, e que se prolongava por uma área coberta por uma [[abóbada]] de que se vislumbram alguns vestígios.
Próximo do local original de entrada na villa, na sua frente, surge um templo dedicado a divindades não identificadas, com características semelhantes às do templo das [[ruínas romanas de Milreu]], em [[Estói]], perto de [[Faro]]. No [[século V]] o edifício foi convertido ao culto cristão.
 
Subsistem vestígios de um [[jardim]] com um tanque de pedra que poderá ter sido utilizado como piscina, um hábito comum numa região quente. Da villa permanecem dois corpos laterais com [[contraforte]]s, unidos por arcadas, sustentando um andar superior (hoje desaparecido) que terá albergado a zona residencial. A entrada dos fazia-se por três escadarias que davam acesso a uma zona elevada descoberta, e que se prolongava por uma área coberta por uma [[abóbada]] de que se vislumbram alguns vestígios.
 
No interior da construção surgem salas abobadadas que teriam servido para armazenar talhas destinadas de [[vinho]] e ao [[azeite]], produtos agrícolas da região, valorizados pelos romanos.<ref name="DGPC">{{citar web|url=http://arqueologia.igespar.pt/?sid=sitios.resultados&subsid=53359|titulo=''São Cucufate''|publicado=Portal do Arqueólogo|acessodata= 15 de Setembro de 2013}}</ref>
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Image:São Cucufate Altarpiece inside the old roman vila.jpg|<center>Altar cristão no antigo celeiro romano
Image:São Cucufate roman canalização.jpg|<center>Canalização romana
Image:Old terrace and gallery Vila Áulica.jpg|<center>Pátio e galeria da villavila
Image:Cucufate1.jpg|<center>Arcada na fachada principal
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