Os'''Esparciatas''' ({{langx|el|Σπαρτιάται|''Spartiatai'homoioi'|lit. ''Espartanos''}}) ou '''esparciatasHomoios''' ({{langx|el|Ὅμοιοι||''homoioi''|lit. "iguais"}}) constituíam uma das divisões da sociedade [[esparta]]na. Eram os cidadãos espartanos que permaneciam à disposição do [[exército]] ou dos negócios públicos. Em geral, não podiam exercer o [[comércio]] nem vender suas terras, sendo sustentados pelos servos. Os homens esparciatas eram mandados ao exército aos sete anos de idade, onde recebiam educação e aprendiam as artes da [[guerra]] e [[desporto]].
Pertenciam a este grupo todos os que fossem filhos de pai e mãe espartanos, sendo os únicos que possuíam direitos políticos (governo da cidade), constituindo o corpo dos cidadãos (''homoioi'', pares). Deviam dedicar sua vida ao estado espartano, permanecendo à disposição do exército ou dos negócios públicos. Além disso, para se pertencer a este grupo era obrigatório ter recebido a educação espartana e estar inscrito num sissício (''syssition''), onde tomavam a refeição em comum. A [[Gerúsia]] — conselho de Anciãos — era constituída por dois reis e mais 28 esparciatas com mais de 60 anos.
Os esparciatas eram a camada dominante de [[Esparta]]. Embora em absoluta inferioridade numérica - não mais de 20% da população - eram os únicos com plenos direitos civis e políticos, já que descendiam dos primeiros conquistadores [[dórios]]. Só eles podiam ocupar cargos no governo, só eles passavam a vida em [[serviço militar]] permanente, só eles eram donos de quase todos os campos ao redor de Esparta.