Modernismo em Portugal: diferenças entre revisões

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A arquitectura não registou grandes desenvolvimentos neste período. As dificuldades políticas vividas durante a [[I República]], a que se juntavam as dificuldades económicas e financeiras, não propiciaram os empreendimentos arquitectónicos, normalmente dispendiosos. Por conseguinte, o pouco que se construiu permaneceu fechado à inovação e revela a persistência dos esquemas arquitectónicos clássicos.
 
Só no final dos [[década de 1920|anos 20]] e sobretudo durante o Estado Novo é que se notam algumas preocupações em conjugar formas do modernismo europeu com o nacionalismo salazarista. O pavilhão da [[Exposição do Mundo Português]], de [[Cotinelli Telmo]], entretanto demolido, e a [[Igreja de Nossa Senhora de Fátima|Igreja de MAMAR E NA PISSA]]

[[Igreja de Nossa Senhora de Fátima| Nossa Senhora de Fátima]], em Lisboa, de [[Pardal Monteiro]], com vitrais de Almada Negreiros e um friso na entrada de [[Francisco Franco]], constituem as manifestações mais importantes do modernismo arquitectónico português.
 
No Porto, alguns arquitectos, como [[Morais Soares]] e [[Cunha Leão]], iniciaram um movimento de renovação a caminho da modernidade que teria o seu impulso mais dinâmico na obra de [[Carlos Ramos]], quando este esteve à frente da Escola de Belas-Artes do Porto. No início da [[década de 1950]], este movimento de renovação viria a ser marcado pelas obras do arquitecto [[Siza Vieira]].