António Bernardo da Costa Cabral: diferenças entre revisões

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'''António Bernardo da Costa Cabral''' <small>[[Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa|ComNSC]]</small> ([[Fornos de Algodres]], [[Algodres (Fornos de Algodres)|Algodres]], [[9 de Maio]] de [[1803]] &mdash; [[Porto]], [[1 de Setembro]] de [[1889]]), o 1.º [[conde de Tomar|conde]] e 1.º [[marquês de Tomar]], mais conhecido simplesmente por '''Costa Cabral''', foi um [[política|político]] [[Portugal|português]] que, entre outros cargos e funções, foi deputado, par do Reino, conselheiro de Estado efectivo, [[ministro]] da [[Ministério da Justiça e Negócios Eclesiásticos|Justiça e Negócios Eclesiásticos]], [[Ministério do Reino|ministro do Reino]] e [[Anexo:Lista de chefes de governo de Portugal|presidente do Conselho de Ministros]]. Defensor da [[Revolução de Setembro]] de 1836, a sua conduta política evoluiu num sentido mais moderado e, depois de nomeado administrador de Lisboa, foi o principal obreiro da dissolução da Guarda Nacional. Durante o seu primeiro mandato na presidência do ministério, num período que ficaria conhecido pelo ''[[Cabralismo]]'', empreendeu um ambicioso plano de reforma do Estado, lançando os fundamentos do moderno [[Estado]] português. Considerado um valido da rainha D. [[Maria II de Portugal|Maria II]], apesar das suas origens modestas, foi feito [[conde de Tomar]] e depois elevado a [[marquês de Tomar]]. Foi uma das figuras mais controversas do período de consolidação do regime liberal, admirado pelo seu talento reformador, mas vilipendiado e acusado de corrupção e [[nepotismo]] por muitos. Foi obrigado a exilar-se em [[Madrid]] na sequência da [[Revolução da Maria da Fonte]], mas voltaria poucos anos depois, demonstrando uma extraordinária capacidade de recuperação e persistência, a ocupar a chefia do governo.
 
A figura preponderante deste estadista na política portuguesa durante a primeira fase da monarquia constitucional permite afirmar que em torno dela girou toda a política de consolidação institucional do liberalismo que caracterizou o reinado de D. Maria II. Foi, a partir de 1841, Grão-Mestre da [[Maçonaria]].