Legio II Parthica: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Kaktus Kid (discussão | contribs)
Ajustes
Linha 47:
|comandantes_notáveis= [[Sétimo Severo]] (campanha)<br/>[[Caracala]] (campanha)<br/>[[Alexandre Severo]] (campanha)
<!-- Contato -->
|guarnição= [[Albano Laziale|Castra Albana]], [[Itália (província romana)|Itália]] (197 - 218)<br/>[[Apameia]], [[Síria (província romana)|Síria]] (218 - 234)<br/>[[MogúnciaMoguntiacum]], [[Germânia Superior]] (234 - 238) <br /> Castra Albana (238 - início do séc. IV)<br/>[[Cizre|Bezabde]], [[Mesopotâmia]] (em 360)<br/>[[Hasankeyf|Cepha]], Mesopotâmia (''c.'' 400)
|legenda_guarnição=
|bairro=
Linha 69:
Mesmo assim, a legião serviu na campanha de Severo na [[Britânia (província romana)|Britânia]] (208 - 211) e, depois, já sob [[Caracala]], contra a tribo germânica dos [[alamanos]] (213). Depois disso, a legião foi novamente enviada para a Pártia e seu comandante, [[Macrino]], foi o responsável pelo assassinato de Caracala na região em 217 No ano seguinte, porém, a II ''Parthica'', já acampada em [[Apameia]] (na província da [[Síria (província romana)|Síria]], abandonou Macrino e se aliou com [[Elagábalo]], apoiando a sua ascensão ao império e derrotando Macrino na [[Batalha de Antioquia (218)|Batalha de Antioquia]]. O novo imperador condecorou a legião com o cognome de ''Pia Fidelis Felix Aeterna'' ("sempre fiel, leal e abençoada") por isso.
 
Em 231, a legião lutou sob o comando de [[Alexandre Severo]] contra o [[Império Sassânida]] e retornou com o imperador para as províncias da [[Germânia]]. Foi em [[MogúnciaMoguntiacum]] que Alexandre também foi assassinado em 235. Nas lutas que se seguiram para tomar o poder, a II ''Parthica'' se aliou com [[Maximino Trácio]] que, em 238, foi declarado ''persona no grata'' pelo [[senado romano]], que nomeou [[Gordiano III]] como imperador. Maximino então marchou contra Roma para lutar por seu alegado direito, levando a II ''Parthica'', entre outras legiões, consigo. O que aconteceu em seguida é um bom exemplo do poder político que detinha uma legião no {{séc|III}}: a legião como um todo entendeu que as chances de seu comandante e concluiu que apoiá-lo era mau negócio. Maximino foi então assassinado antes que pudesse provocar algum dano ao senado. Como recompensa, a II ''Parthica'' foi perdoada de ter apoiado um inimigo público e lhe foi permitido que voltasse para seu acampamento em Castra Albana.
 
Nas décadas seguintes, a legião foi utilizada como reforço em diversas províncias do Império e continuou a ser usada como [[peão (xadrez)|peão]] nas constantes batalhas pelo trono imperial do {{séc|III}} O imperador [[Galiano]] (235-260) condecorou a II ''Parthica'' com os títulos de ''V Fidelis V Pia'' e ''VI Fidelis VI Pia'' (respectivamente "Cinco" e "Seis vezes leal e fiel"). Porém, é incerto onde ela estava baseada quando recebeu estes títulos. Em condições normais, seria de acreditar que o imperador [[Valeriano]] a teria levado consigo em sua campanha no oriente na década de 250 e que ela teria se envolvido no desastre da derrota frente o rei [[Sapor I]] dos [[persas]] em [[Edessa (Mesopotâmia)|Edessa]] (260), na qual o imperador foi capturado. Se sim, ela evidentemente sobreviveu ao desastre em condições de batalha e evitou os riscos posteriores de ser ligada à rebelião dos {{ilc|macriânios||macrianii}} e à tentativa de independência de [[Império de Palmira|Palmira]] sob a rainha [[Zenóbia]].
Linha 83:
{{Referências}}
 
== {{ligaçõesLigações externas}} ==
* {{citar web| url = http://www.livius.org/le-lh/legio/ii_parthica.html| publicado= livius.org| título = Legio II Parthica| língua = inglês| acessodata = 17/11/ de novembro de 2011}}
 
[[Categoria:Legiões romanas|02 Parthica]]