Germânia Superior: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Ajustes |
|||
Linha 26:
|s2=
}}
'''Germânia Superior''' foi uma [[província romana|província]] do [[Império Romano]] localizada na região da [[Germânia]] e chamada assim por estar no "alto" curso do [[Reno]] em relação à [[Germânia Inferior]], mas próxima da foz. Ela abrangia a região oriental da moderna [[Suíça]], os [[montes Jura]] e a [[Alsácia]] na [[França]] e o sul da [[Alemanha]]. As cidades mais importantes era [[Vesôncio]] ([[Besançon]]), [[Argentorato]] ([[Estrasburgo]]), [[Água
==Conquista romana==
Os termos "Superior" e "Inferior" para a Germânia não aparecem na ''[[De Bello Gallico]]'' de [[Júlio César]], mas ainda assim ele descreve os povos que viviam na região. A [[Germânia Inferior]] foi habitada pelos [[Belgas (tribo)|belgas]], e a Superior por tribos [[gauleses|gaulesas]], incluindo os [[helvécios]], [[sequanos]], [[leucos]] e [[
Os romanos não abandonaram mais a região depois disso. Durante os primeiros cinco anos do reinado de [[Otaviano]]
Entre elas estava a Germânia Superior. Aparentemente ela tornou-se uma província nos últimos anos da [[República Romana]]. [[Tácito]] também a menciona como "província da Germânia Superior" em seus [[Anais (Tácito)|Anais]] (3.41, 4.73, 13.53). Dião Cássio entendia que as [[tribos germânicas]] da região eram [[celtas]], uma impressão que talvez lhe tenha sido passada pelo nome "[[Gália Bélgica|Bélgica]]", dado à Germânia Inferior na época. Ele não menciona onde estava a fronteira, mas relata que a Germânia Superior chegava até a nascente do Reno. Não é claro se ele sabia da existência do [[Alto Reno]], na Suíça, a continuação do rio depois do [[Lago Constança]].
Linha 38:
=== Estratégia defensiva ===
[[Imagem:Limes2-fi.png|miniatura|direita|A "cunha" na região
{{AP|Limes Germanicus}}
Em {{AC|12
[[Domiciano]] foi à guerra contra os [[catos]], um povo que vivia ao norte da moderna [[Frankfurt]] entre 83 e 85. Nesta época, a primeira linha de fortificações contínuas na fronteira foi construída e consistia de uma "zona de observação", uma [[paliçada]] onde era possível, torres de madeira e fortalezas nos cruzamentos das estradas. O sistema alcançou sua extensão máxima em 90, quando uma estrada atravessava [[Odenwald]] e uma rede de estradas menores ligavam todas os fortes e torres.
O plano por trás do desenvolvimento do ''[[limes]]'' era relativamente simples. Do ponto de vista estratégico,
O ponto chave era a quina da cunha em
Nos anos seguintes, muito mais pacíficos, a ''limes'' perdeu seu caráter temporário e diversas comunidades se desenvolveram à volta das fortalezas. Em 150, muitos dos fortes e torres já haviam sido reconstruídos em pedra e os soldados viviam bons quartéis, também em pedra, com paredes decoradas com [[afresco]]s. As tribos germânicas também mudaram: onde antes César havia queimado miseráveis choupanas de palha dos [[suevos]] de Ariovisto, agora viviam os catos e os [[alamanos]] em confortáveis vilas romanizadas do outro lado do ''limes''.
Linha 77:
|s2=
}}
Como se atesta na ''[[Notitia Dignitatum]]'' do início do
No
==Principais cidades==
Linha 88:
*[[Aras Flávias]] ([[Rottweil]])
*[[Aurélia Aquense]] ou Águas ([[Baden-Baden]])
*[[
*[[Borbetômago]] ([[Worms (Alemanha)|Worms]])
*[[Noviômago Nemeto]] ([[Speyer]])
*[[
*[[Nida]] ([[Heddernheim]])
*{{ilc|Auduriênsio||Auderiensium}} ([[Dieburg]])
Linha 107:
*{{citar web|url = http://www.perseus.tufts.edu/cgi-bin/ptext?doc=Perseus%3Atext%3A1999.04.0006%3Aid%3Dlimes-germaniae-superioris| título = LIMES GERMANIAE SUPERIORIS| publicado = Perseus.org|língua = inglês| acessodata = 08/02/2014}}
{{refend}}
{{Províncias romanas 120 d.C.}}
|