É, são, humm............Érrrr, sãummm.........Enfin, várias coisas, enfin , é hum... voçês sabein
A definição clássica de '''signo''' é algo que é usado, referido ou tomado no lugar de outra coisa (''aliquid pro aliquo''). A palavra signo, portanto, pode abarcar desde os "signos naturais", também chamados de [[Índice (semiótica)|índices]] ou [[sintoma]]s, como as nuvens carregadas e a fumaça, que indicam (são índices de) chuva e fogo, respectivamente; até os signos substitutivos ([[ícone]]s), como a [[maquete]] de um edifício, a planta de uma casa ou o retrato de uma pessoa e os [[símbolos]] (a bandeira de um país, a [[suástica]], a [[estrela de David]], etc.).<ref>Essa classificação dos signos está baseada no trabalho de Schaff 1968: 158-93.</ref>
O signo linguístico é, em contrais às nuvens carregadas da chuva e à fumaça, um signo artificial. Por outro lado, o signo linguístico é o signo propriamente dito, em oposição aos signos com expressão derivativa, como os [[Sinal (semiótica)|sinais]], os signos substitutivos e os símbolos, mencionados anteriormente. O signo linguístico é artificial pois remonta uma relação arbitrária entre um [[Teoria do significado|significado]] e um [[significante]], como descrito por [[Ferdinand de Saussure]], em seu ''Curso de Linguística Geral''. Saussure definiu o signo linguístico como o formativo da relação (sua formante) entre um ''conceito'' e uma ''imagem sonora''. Tanto conceitos, como imagens sonoras, são entidades mentais. A imagem acústica (ou sonora) "não é o som material, físico, mas a impressão psíquica dos sons, perceptível quando pensamos em uma palavra, mas não a falamos".<ref>Fiorin 2002: 58.</ref>
Ao pensarmos na linguagem verbal, tendo a língua como código, os signos linguísticos são, então, os responsáveis pela representação das ideias, sendo esses signos as próprias palavras que, por meio da fala ou da escrita, associamos a determinadas ideias. A relação entre esses dois formantes do signo, então, é uma [[Funções da linguagem|função]] indissociável e definidora de seus [[funtivos]].<ref>cf. a noção de [[semiose]] em Hjelmslev 1961.</ref>
Esquematicamente, um signo consiste em:
* um conceito - ou seja, o significado (''signifié'')
* uma imagem acústica - ou seja, o [[significante]] (''signifiant''), ou forma fonológica em termos generativos.
Em termos simples, um signo é toda unidade portadora de sentido.
{{quote2|(...)'' '''signos''' são entidades em que sons ou sequências de sons - ou as suas correspondências gráficas - estão ligados com significados ou conteúdos. (...) Os signos são assim instrumentos de comunicação e representação, na medida em que, com eles, configuramos linguisticamente a realidade e distinguimos os objetos entre si.''|Ingedore Koch}}
Em síntese, a soma língua + fala resulta na linguagem. Outro aspecto básico da doutrina saussuriana é a do signo linguístico.
== Ver também ==
{{Portal-filosofia}}
* [[Ícone (semiótica)|Ícone]]
* [[Índice (semiótica)|Índice]]
* [[Sinal (semiótica)|Sinal]]
* [[Símbolo]]
* [[Linguística]]
* [[Semiótica]]
{{notas}}
{{Referências}}
== Bibliografia ==
{{Refbegin|2}}
* FIORIN, José Luiz. Introdução à Linguística I: objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2002.
* HJELMSLEV, Louis. Prolegômenos a uma teoria da linguagem. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1975.
* SAUSSURE, Ferdinand de. Natureza do signo lingüístico. In ''Curso de Lingüística geral'' São Paulo: Cultrix, 2008.
* SCHAFF, Adam. ''Introdução à semântica''. Coimbra: Almedina, 1968.
* VILELA, M. & KOCH, Ingedore Vilhaça. ''Gramática da língua portuguesa''. Coimbra: Almedina, 2001.
{{Refend}}
{{Portal3|Linguística}}
{{DEFAULTSORT:Signo Linguistico}}
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