Museus Castro Maya: diferenças entre revisões
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|localização = [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]]
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[[Ficheiro:Courbet-castromaya.jpg|200px|thumb|right|''A falésia de Étretat'', óleo de [[Gustave Courbet]] (1869). Adquirida por Castro Maya no leilão do Hôtel Drouot em 1892.]]
A coleção de arte amealhada por Castro Maya é altamente representativa do interesse desenvolvido pelos colecionadores brasileiros na segunda metade do século XIX pela arte francesa. É também uma das quatro grandes coleções de arte francesa do Rio de Janeiro que seriam posteriormente legadas a instituições públicas (juntamente com as coleções particulares do [[Francisco de Figueiredo|Conde de Figueiredo]], do joalheiro [[Luiz de Rezende]] e dos [[José Francisco Bernardes|Barões de São Joaquim]], todas herdadas pelo [[Museu Nacional de Belas Artes (Brasil)|Museu Nacional de Belas Artes]]). É particularmente interessante o fato de que todas as coleções supracitadas revelam, ainda que com graus variados de intensidade, indícios de interesse pelo [[Realismo]] de Courbet, pelas paisagens da [[Escola de Barbizon]] e pelo [[Impressionismo|Pré-Impressionismo]]. Castro Maya e outros destacados colecionadores do Rio de Janeiro pareciam dispostos a superar o interesse pela afetada [[Arte pompier|arte ''pompier'']] que até então imperava nas coleções particulares nacionais, em parte devido ao debate estético mais avançado e ao ambiente artístico mais desenvolvido da então capital federal (em comparação às demais regiões do território brasileiro), mas, sobretudo, porque o Realismo, a Escola de Barbizon e os pré-impressionistas eram símbolos, quer na França, quer no Brasil, da "''emergência do espírito da Revolução Industrial, assentado no individualismo frente à natureza e distanciado da invenção acadêmica da paisagem''", conforme definição de [[Paulo Herkenhoff]] - espírito que poderia ser facilmente associado às famílias Ottoni e Castro Maya, estreitamente vinculadas ao processo de modernização dos transportes no Brasil.<ref name="Herkenhoff 12"/><ref name="Herkenhoff 13">Herkenhoff, Paulo, ''in'' Alencar (ed.), 1996, pp. 13.</ref>
===Castro Maya, o filho===
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* {{Referência a livro|Autor= Comissão de Patrimônio Cultural da Universidade de São Paulo|Título= Guia de Museus Brasileiros |Subtítulo= | Edição=| Local de publicação = São Paulo| Editora= Edusp| Ano=2000 |Páginas=288-291|Volumes= |Volume= | ID=ISBN 8531405726}}
* Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Fundação Castro Maya é incorporada à Pró-Memória. ''Boletim do SPHAN'', nº. 21, novembro/dezembro de 1982, pp. 15
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