Conspiração dos Pazzi: diferenças entre revisões

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O papa já tinha manifestado sua oposição aos Médici, negando-lhes as finanças papais a favor dos Pazzi. Alegaram para Lorenzo o Magnifico que essa mudança de preferência foi por mérito,e não por impropriedades de negócios, mas Lourenço apenas esperou o momento certo para se vingar. Cuidar das finanças papais dava um enorme prestígio e riqueza, tanto pelas comissões pelas movimentações, quanto pela exploração das minas de alúmen em [[Monte Della Toffa]], no território papal em [[Civitavecchia]], as únicas conhecidas, garantindo o monopólio desse insubstituível fixador de tintura em tecidos e tintas.
 
Em seguida, os Pazzi e o Papa fizeram essa aliança em Roma,mas mesmo assim a idéia da conspiração ainda não tinha se manifestado pois,embora rivais,as duas famílias florentinas ficaram próximas após o casamento de [[Guilherme de Pazzi|Guglielmo de' Pazzi]] e [[Bianca de Médici]],irmã de Lorenzo,em 1469.
 
A faísca que acendeu a idéia pode ter vindo da questão de herança de [[Beatriz Borromei|Beatrice Borromei]],mulher de [[Giovanni de Pazzi]].Em 1477,quando seu pai, o rico Giovanni Borromei,morreu,Lorenzo promulgou uma lei retroativa que proibia as filhas de receberem a herança na ausência de irmãos vivos,passando-a diretamente para qualquer primo.Assim Lorenzo evitou um crescimento do patrimônio dos Pazzi.
 
O abismo entre as duas famílias se abriu rapidamente,até mesmo quando Lorenzo repreendeu os Pazzi por emprestar 30 mil ducados ao papa para que seu sobrinho se apossasse do [[Ímola|Condado de Imola]],perigosamente perto do território florentino,mesmo quando os Médici se negaram e pediram para nenhum banco florentino emprestar.
 
==Bibliografia==