Tratado de Latrão: diferenças entre revisões
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== Precedentes ==
Em [[756]], [[Pepino, o Breve]], rei dos [[francos]], cedeu ao [[papa]] um grande território no centro da [[península Itálica]]. A existência destes [[Estados Pontifícios]] terminou quando, em [[1870]], as tropas do [[rei]] [[Vítor Emanuel II]] entraram em [[Roma]] e incorporaram ao [[Reino de Itália (1861–1946)|Reino de Itália]] esta parte do território.
Em [[756|756]] o rei dos francos [[Pepino, o Breve]] cedeu ao [[papa]] uma faixa territorial no centro da Itália, levando a criação dos [[Estados Pontifícios]], como posse da Igreja Católica Romana, a existência desse estado perdurou até o fim da terceira guerra de [[Unificação italiana|Unificação Italiana]] em 1870. Em [[13 de março]] de [[1871]], a Itália ofereceu como compensação ao papa [[Papa Pio IX|Pio IX]] uma indenização e o compromisso de mantê-lo como chefe da sede da Igreja Católica.<ref>[http://www.newadvent.org/cathen/12134b.htm New Advent Pope Pius IX]</ref> O papa porém, recusa-se a reconhecer a nova situação e considera-se prisioneiro do Reino de Itália, dando início assim à Questão Romana.▼
▲Em [[
{{Política do Vaticano}}
Embora tenha negado inicialmente
O acordo também garantiu ao Vaticano o recebimento de uma [[indenização]] financeira pelas perdas territoriais durante o movimento de [[Risorgimento|unificação da Itália]]. O documento estabeleceu normas para as relações entre a [[Santa Sé]] e o Reino de Itália, reconheceu o [[catolicismo]] como religião oficial desse país, instituiu o ensino confessional obrigatório nas [[escola]]s italianas, conferiu efeitos civis ao [[casamento religioso]], aboliu o [[divórcio]], proibiu a admissão em cargos públicos dos [[sacerdote]]s que abandonassem a batina e concedeu numerosas vantagens ao [[clero]].
O tratado foi incorporado à [[constituição]] italiana em [[1947]], com a condição de que o papa deveria jurar neutralidade eterna em termos [[política|políticos]]. O papa poderia actuar como mediador em assuntos internacionais, mas só quando fosse solicitado.
Em [[1978]], os termos desse acordo concordatário foram reformulados e o catolicismo deixou de ser a religião oficial da Itália, tornando-se um Estado laico. Nesse mesmo ano, as relações do Vaticano com a Itália deterioram-se com a aprovação do [[divórcio]] naquele país.
Em fevereiro de [[1984]], uma concordata firmada entre a [[Santa Sé]] e o governo italiano modificou alguns termos do Tratado de Latrão. Aboliu a obrigatoriedade do ensino religioso, que passou a ser oferecido somente a pedido dos pais dos alunos. O Vaticano permaneceu como estado soberano, governado pelo papa e com sede em Roma, que, contudo, perdeu o título de "cidade sagrada".
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Ficheiro:VaticanCity Annex.jpg|Território do Estado do Vaticano, estabelecido pelo Tratado de Latrão
Ficheiro:Saint Peter's Square from the dome.jpg|[[Basílica de São Pedro]] no [[Vaticano]]
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