Via del Corso: diferenças entre revisões

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A '''''Via del Corso''''', antiga '''Via Lata''', é o trecho urbano em Roma da [[Via Flamínia]] e uma das principais ruas no centro da cidade. É notável por ser absolutamente reta numa área caracterizada pelas sinuosas vielas e pequenas [[piazza|praças]]. O antigo nome de Via Lata (que significa "Caminho Largo") denota que a estrada era considerada larga, especialmente em comparação com as vias vizinhas. Mas, com seus aproximadamente 10 metros de largura, atualmente comporta apenas duas faixas de rolagem para automóveis e duas estreitas calçadas. Com um comprimento de aproximadamente 1,5 quilômetros, sua porção norte da via é restrita aos pedestres.
 
Ela corre na direção norte-sul. Ao norte, conecta-se com a ''[[Porta del Popolo]]'', um dos antigos portões da cidade, e sua praça, a ''[[Piazza del Popolo]]'', e corre para o sul até chegar ao coração da cidade, na ''[[Piazza Venezia]]'', na base do [[Monte Capitolino]]. Na ''Piazza del Popolo'', a ''Via del Corso'' é ladeada por duas igrejas [[barroco|barrocas]], ''[[Santa Maria dei Miracoli]]'' e ''[[Santa Maria in Montesanto]]'', e, ao longo de seu percurso estão ''[[San Carlo al Corso]]'', ''[[San Giacomo in Augusta]]'', ''[[Gesù e Maria]]'', a ''[[Piazza Colonna]]'' com a antiga [[Coluna de Marco Aurélio]], a ''[[Galleria Alberto Sordi]]'', ''[[Santa Maria in Via Lata]]'', o [[Oratório do Santissimo Crocifisso|Oratório do ''Santissimo Crocifisso'']], ''[[San Marcello al Corso]]'' e o ''[[Palazzo Doria Pamphili]]''.
 
A partir do {{séc|XV}}, a rua passou a servir como pista de corridas durante o [[carnaval]] romano para um evento anual de cavalos sem cavaleiros chamado ''"corsa dei barberi"'', o que deu origem ao nome ''"Via del Corso"''. Atualmente, a via é bastante popular para a típica ''"passeggiata"'', o passeio noturno à pé da população. É também um importante centro de compras para romanos e turistas.
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A área aberta fora das muralhas da cidade passaram por um processo de urbanização durante os anos finais da [[República Romana]] e o início da [[Império Romano|era imperial]]. A cidade gradualmente se expandiu para o norte e grandes edifícios monumentais foram construídos ao longo da estrada. Um conjunto de monumentos dinásticos à volta do [[Mausoléu de Augusto]] formava o mais importante desenvolvimento na até então pouco populada seção norte do distrito.
 
A Via Lata, era considerada larga na Antiguidade, mas em três pontos ao longo de seu percurso ela se estreitava para passar sobre [[arco triunfal|arcos triunfais]]. O primeiro era o Arco Novo, construído por [[Diocleciano]] em 303-4, depois o [[Arco de Cláudio]] {{nwrap||51|2}} mais adiante (o [[aqueduto romano|aqueduto]] {{ilc|Água Virgem||Acqua Virgo}} cruzava a estrada por cima dele) e o terceiro ficou mais tarde conhecido como ''[[Arco di Portogallo]]''.
 
O mais importante dos antigos monumentos ao longo da Via Lata eram o Templo do Sol, de [[Aureliano]], a [[Altar da Paz]], o [[Ustrino|Ustrino da Casa de Augusto]], o {{ilc|Altar da Providência||Ara Providentiae}} e a [[Coluna de Marco Aurélio]]. O densamente populado quarteirão residencial da época de [[Adriano]] foi descoberto do lado direito da rua, entre a Via delle Muratte e a ''Via delle Convertite''. Com a construção da [[Muralha Aureliana]] (271-5), toda a região foi incorporada à cidade de Roma e um novo portão (a Porta Flamínia) foi erigido na atual ''Piazza del Popolo'', no ponto onde a estrada deixava o trecho urbano.
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Ele conseguiu maior sucesso ao impor a ordem na rua empoderando os ''maestri di strade'', o corpo municipal encarregado das ruas, a limpar, alinhar e regularizar a rua<ref>Os ''maestri di strade'' foram criados em 1233 e sobreviveram até o {{séc|XVIII}}; Krautheimer, 1980, 284</ref>. Para realizar seu intento, os ''maestri'' podiam adquirir ou demolir, se necessário, projeções dos edifícios sobre a rua poderiam ser removidas ou acrescentadas para manter uma linha consistente nas fachadas. Nem o ''Arco di Portogallo'' resistiu e foi demolido por que seu arco central efetivamente reduzia a largura da rua pela metade.
 
Alexandre se interessou particularmente em reorganizar a ''[[Piazza Colonna]]'', que fica na metade da ''Via del Corso''. Em 1659, sua família, [[Chigi]], comprou o incompleto ''Palazzo [[Aldobrandini]]'', entre a praça e a via, e o reconstruiu como ''[[Palazzo Chigi]]''. Na mesma época, o maior pintor de seu tempo, [[Pietro da Cortona]], projetou um "palácio-fonte" para a praça, um palácio que teria uma grande fonte na base de sua fachada, mas este precursor da ''[[Fontana di Trevi]]'' não foi construído.
 
A ''Via del Corso'' também estava ligada às intenções de Alexandre de impressionar importantes dignitários em visitas oficiais a Roma. A ''[[Porta del Popolo]]'' foi reformada e a ''Piazza del Popolo'', limpa. As duas igrejas barrocas de frente para a praça demarcaram as vistas ao longo da ''[[Via del Babuino]]'', à esquerda, a ''[[Via di Ripetta]]'' a direita e '' Via del Corso'' ao centro, agora endireitada e regularizada, levando até a ''[[Piazza Venezia]]'', um design que passou a ser conhecido como "[[Tridente (Roma)|Tridente]]".
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* {{citar web|url = http://www.medioevo.roma.it/html/urbanistica/vialata.htm| título = La via lata nel medioevo. un'ipotesi | publicado = Medioevo| língua = italiano}}
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[[Categoria:Ruas de Roma]]