Cecília Metela: diferenças entre revisões

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==Baleárica==
'''Cecília Metela Baleárica, a Jovem''' (latim: ''Caecilia Metella Balearica Minor''), morta em [[89 a.C.]], foi a segunda filha de [[Quinto Cecílio Metelo Baleárico]], [[cônsul]] em [[123 a.C.]]. Sua irmã mais velha, ''BalearicaBaleárica Maior'', foi uma [[virgem vestal]]. Baleárica casou com [[Ápio Cláudio Pulcro]], líder de um ramo empobrecido dos [[patrício]]s [[Cláudios]], e alcançou uma reputação de virtude e modéstia que faziam dela um exemplo a seguir. Ao contrário do hábito das famílias romanas de então, que procuravam conter a natalidade e as despesas decorrentes de dotes e carreiras políticas, o casal era famoso pelos seus cinco filhos, dois rapazes (Ápio e Caio) e três raparigas (Cláudia Primeira, Cláudia Segunda e Cláudia Terceira ou Tertula, que ficou conhecida como [[Clódia]]). Enquanto estava grávida pela sexta vez, Baleárica teve um sonho terrível, onde [[Juno]] lhe apareceu para se queixar do estado lastimável do seu templo. Como era costume numa altura em que os sonhos eram levados muito a sério, Baleárica correu a limpar o templo ela própria, ajudada apenas pelo [[censor romano|censor]] [[Lúcio Júlio César]]. O feito aumentou a sua reputação de virtude mas pouco depois, talvez como consequência, Baleárica morreu em trabalho de [[parto]]. O seu último filho seria o famoso [[Públio Cláudio Pulcro]].
 
==Calva==
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==Céler==
'''Cecília Metela Céler''' (latim: ''Caecilia Metella Celer'') foi filha de [[Quinto Cecílio Metelo Céler]] e da sua mulher [[ClodiaClódia]]. Em [[53 a.C.]], Metela Céler foi casada à força com [[Públio Cornélio LentuloLêntulo Espínter]], um político conservador aliado da sua família. Tal como a sua mãe, a sua vida ia provocar escândalo e pouco tempo depois do casamento, iniciou uma relação com [[Públio Cornélio Dolabela]], um membro dos ''[[Populares]] '' e inimigo político dos ''Caecilii Metellii''. O caso, que acabou em divórcio e escândalo, é conhecido através da correspondência de [[Cícero]], cuja filha Túlia era então casada com Dolabela. Céler foi devolvida à família em desgraça, mas os primos não hesitaram em usar as suas artes de sedução para os seus próprios fins. Nos anos seguintes, seduziu vários partidários de [[Júlio César]], de forma a limpar o nome da sua família dentro do núcleo do ditador. De entre os seus amantes não políticos contam-se o poeta [[Ticida]], que escreveu sobre ela atribuindo-lhe o nome de ''Perilla''Perila e [[Esopo (romano)|Esopo]], um [[ordem equestre|equestre]] que financiou a família por muitos anos. A data da sua morte é incerta.
 
=={{Ligações externas}}==