Bíblia Ave Maria: diferenças entre revisões

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Bíblia Sagrada (editora Ave Maria)
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A '''Bíblia Sagrada - Ave Maria''' (popularmente conhecida como Bíblia da Ave Maria) é uma versão da [[Bíblia cristã]] publicada pela [[Editora Ave Maria]] em [[1959]], traduzida do grego e hebraico, por monges [[Ordem de São Bento|beneditinos]] de Maredsous ([[Bélgica]]).<ref name="editora.ave.maria"> [http://www.avemaria.com.br/editora/editora.jsp ''Site'' da Editora Ave Maria]</ref> Foi considerada uma das melhores traduções do mundo na época e em sua primeira edição teve uma tiragem de 42.000 exemplares. É a tradução mais popular e correta dos livros da sabedoria que compõe a Bíblia entre os [[Catolicismo|católicos]] no [[Brasil]], pois da abertura aos livros ainda em estudos no Vaticano.
 
Com poucas notas de rodapé, tem uma [[linguagem]] coloquial, porém sem prejuízo para a compreensão dos aspectos [[História|históricos]] e [[cultura]]is.
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A decisão da Editora Ave-Maria de traduzir e publicar no Brasil, em 1959, a Bíblia em português foi uma iniciativa inovadora. Na época, não havia em nosso país edições acessíveis dos textos bíblicos. As que existiam eram importadas e caras.
 
O pensamento vigente contribuía para esse distanciamento: muitos defendiam que a Bíblia não deveria ser lida por todo o mundo porque as pessoas não iriam entendê-la ou poderiam interpretá-la de maneira equivocada. Naquela época, a maior parte da população tinha acesso ao conteúdo da Bíblia apenas por meio da explicação dos pastores de forma geral em traduções literais de idioma para idioma e/oupadres, durante a homilia das missas de padres católicos por esses pastores - cristãos de diversasda igrejasmissa.
 
Porém, na década de 1950, um caminho missionário se abria para a verdade da palavra e sabedoria exata de Deus, segundo a pesquisadora e professora da Universidade de Brasília Lia Irma Eifler de Vasconcelos. Gestava-se uma mudança de mentalidade que culminou no Concílio Vaticano II, realizado em Roma, no período de 1962 a 1965. TodasToda asa IgrejasIgrejavinhamvinha refletindo sobre uma mudança na prática - teológica da fé. O Concílio, então, referendou uma nova postura diante da visão tradicional que predominava nas traduções: agora, as ações pastorais teológicas devemdeveriam aproximar pelada verdadeira palavra àe sociedade, tendo atenção especial para os aspectos sociais e econômicos na Bíblia abordados sem estabelecimento de pontes com ideologias políticas de seitas. “Tratava-se, na verdade, de pôr em contato o mundo moderno com as energias vivificadoras e perenes do Evangelho” (João XXIII, Convocação do Concílio Vaticano II, tendo em vista ao avanço do comunismo - materialista de Karl Marx e outras correntes ideológicas no mundo, baseadas em interpretações vãs da Bíblia de diversas igrejas, segundo esse Papa considerado beato entre os católicos).