Invasões da Britânia por Júlio César: diferenças entre revisões
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Na época em que [[Júlio César]] foi designado governador [[procônsul|proconsular]] das províncias galas e entrou em guerra contra praticamente todos os povos da região, iniciando um conflito que passaria à história com o nome da [[Guerra das Gálias]], a Britânia vivia na [[Idade do Ferro]] no confim do mundo. As fontes antigas estimam que, nesta época, a ilha teria cerca de um milhão de habitantes. Os [[sítio arqueológico|sítios arqueológicos]] mostraram uma forte divisão econômica entre as terras altas e as baixas. A sudeste das terras baixas estendiam-se grandes zonas de terras férteis, com amplas regiões cultiváveis com uma agricultura consideravelmente dinâmica. As comunicações estavam bastante desenvolvidas através de uma série de estradas que ligavam diversos pontos da geografia britana; as mais importantes eram a ''Via Icknield'', a ''Via Pilgrim'' e a ''Via Jurássica'', sem contar os rios navegáveis, como o [[rio Tâmisa|Tâmisa]]. Nas terras altas, na região situada a norte da linha entre [[Gloucester]] e [[Lincoln (Inglaterra)|Lincoln]], o relevo mais acidentado complicava as comunicações e tornava mais difícil a agricultura, pelo qual predominava o pastoreio. Nesta zona, a população habitava em recintos fortemente fortificados, em contraste com os [[ópido]]s menos protegidos do sudeste da região. As fortificações eram erigidas geralmente nas imediações dos rios navegáveis, o que indica a importância do comércio na Britânia. Os trocos comerciais com Roma incrementaram-se com a conquista romana da [[Gália Narbonense|Gália Transalpina]] em [[124 a.C.]], quando os comerciantes iniciaram o comércio do vinho italiano através da região da [[Armórica]].<ref>[[Sheppard Frere]], ''Britania: Historia de la Britania Romana'', terceira edição, 1987, pp. 6-9</ref>
Os escritos de César dizem que os [[
==Primeira invasão (55 a.C.)==
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