Carlos Emanuel III da Sardenha: diferenças entre revisões

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Suas alianças com a [[França]] na [[guerra da Sucessão da Polônia]] ([[1733]]-[[1738]]) e da [[Guerra de Sucessão Austríaca]] ([[1742]]-[[1748]]) fizeram-no obter os territórios italianos de [[Novara]] e [[Tortona]] e alguns distritos no Milanês como [[Anghiera]], [[Bobbio]] e parte do principado de [[Pavia]]. Defendeu os direitos do [[Estado]] contra a [[Igreja]] e buscou promover o progresso econômico e social. Promulgou um novo código em [[1770]].
 
Fez novas convenções com [[Benedito XIV]] (papa de [[1740]] a [[1759]]), que antes apoiara o marquês de Ormea, e sempre lhe manifestara amizade. Por duas convenções em 1741, o rei da Sardenha recebeu o [[vicariato apostólico]] pelos feudos papais, mediante pagamento de uma renda, e nas questões dos benefícios eclesiásticos, as rendas dos benefícios vagos e sua administração. Apesar de sua amizade, o comissário papal tinha posição difícil em suas relações com o presidente do senado, Caissotti. Finalmente em [[6 de janeiro]] de [[1742]], o papa deu instruções aos bispos, nas quais ficou sendo dever dos bispos estrangeiros indicar vigários para as partes de suas dioceses no território do [[Piemonte]], diminuindo a jurisdição eclesiáticaeclesiástica, e a propriedade da Igreja em terras que fora obtida após [[1620]] ficou sujeita aos impostos civis ordinários.
 
Em [[1750]] o papa desistiu de numerosas rendas que obtinha no Piemonte em troca de pequena indenização. Carlos Emanuel III permaneceu em excelentes relações com Roma, apesar de dificuldades ocasionais. Merlini foi de novo recebido em Turim como [[núncio]] e o rei, cuja inclinação era piedosa, buscou promover os interesses da religião, promover a disciplina cristã e apoiar os direitos da Igreja em outras terras.