História do Cáucaso: diferenças entre revisões
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[[Imagem:Caucasus-political pt.svg|300px|thumb|Divisão política atual do Cáucaso.]]
A história da região do [[Cáucaso]] pode ser dividida na história da [[Ciscaucásia]] (Cáucaso do Norte), historicamente na esfera de influência da [[Cítia]] e do [[Distrito Federal do Sul|sul da Rússia]] ([[Europa Oriental]]), e da [[Transcaucásia]] (Sul do Cáucaso) (nos atuais países da ex-[[URSS]]: [[Geórgia]], [[Arménia]] e [[Azerbaijão]]), na esfera de influência da [[Anatólia]], [[Assíria]] e [[Pérsia]] ([[Sudoeste Asiático]])
Nos tempos modernos, o Cáucaso do Sul foi parte do [[Império Otomano]], enquanto o Norte do Cáucaso foi conquistado pelo [[Império Russo]] no [[século XIX]] ([[Guerra do Cáucaso]]).
Após o fim da [[União Soviética]], a Geórgia, o Azerbaijão e a Arménia tornaram-se
A região do Cáucaso é objeto de diversas disputas territoriais desde o colapso da União Soviética, levando a [[Guerra de Nagorno-Carabaque]] ([[1988]]-[[1994]]), o [[Conflito na Ossétia do Norte de 1992]], a [[Guerra na Abecásia
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O nascente [[Império Otomano]] atinge Cáucaso para conquistar o [[Império de Trebizonda]] ([[1461]]) e submete a [[vassalagem]] o [[Canato da Crimeia]] ([[1475]]). Para o sudeste dos [[Safávidas]] (que haviam sido derrotados por [[Shirvan]] em [[1462]]) aumentam seu poder e saqueiam em [[1501]] [[Baku]] impondo o [[Islão]] [[sunita]] aos [[xiita]]s, fazem incursões na Geórgia, conquistam a Arménia ao Ak-koyunlu e proclamam seu líder [[Ismail Shah]] de [[Pérsia]] em [[1502]]. Os otomanos e safavidas se confrontam (batalha de Chaldiran de [[1514]]) e partilham a Arménia, novos choques ocorrem após os safavidas anexam Shirvan ([[1550]]), e repartem com os otomanos a Geórgia ([[1553]]).
Por seu turno, o [[cristianismo]] do Cáucaso sofre um decaimento, parte da [[Abecásia
O [[czar]] russo [[Ivan IV, o Terrível]] conquistou o [[Canato de Astrakhan]] e o Nordeste do Cáucaso (até os rios Terek e Yegorlik em [[1557]], instalando ali os cossacos, o grande príncipe de [[Cabárdia-Balcária|Cabárdia]] pactua com o czar, que se casou com uma filha o príncipe.
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As primeiras eleições parlamentares na URSS vários candidatos são produzidos em 26-3-1989, mas, em abril, foi reprimida violentamente uma manifestação pacífica na Geórgia, e em janeiro de [[1990]], há confrontos entre as forças soviéticas e azerbaijanos e com várias mortes.
Em Março de 1990, começaram a declarar-se independente as repúblicas soviéticas (incluindo a própria Rússia, em junho), o que fizeram também algumas repúblicas autónomas: [[
Após uma falha na tentativa de [[golpe de Estado]] (agosto de 1991) e no meio do caos económico e político como consequência, a URSS se dissolve formalmente 2/12/1991, e em 21-12-1991 ocorre a criação da [[Comunidade dos Estados Independentes]] (CEI) (a que não adere a Geórgia).
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Os chechenos liderado pelo seu presidente Dudayev não aceitaram a [[Federação Russa]], o que leva a [[Inguchétia]] a separar-se da Chechênia para formar a sua república na federação, e tentam recuperar seus antigos territórios na [[Ossétia do Norte]] que haviam perdido na [[II Guerra Mundial]], [[Prigorodny]], mas os ossetas (outubro-novembro de [[1992]]) expulsam os inguchétios (''Ver:'' [[Guerra Civil na Inguchétia]] e [[Conflito na Ossétia do Norte (1992)]]).
Por seu lado, a [[Ossétia do Sul]] aproveitou da situação da Geórgia e decide à sua separação para aderir-se a Ossétia do Norte e Federação Russa (janeiro 1992), o que leva a [[Guerra na Ossétia do Sul em 1991-1992|explosão de uma guerra com os georgianos]] com um cessar-fogo no verão. Em Julho é a [[
[[Imagem:Az-qa-location-fr.svg|thumb|esquerda|320px|Situação das fronteiras da região ao final da [[Guerra de Nagorno-Carabaque]] após o [[cessar fogo]] de [[1994]]. As forças da [[Arménia]] além de controlar [[Nagorno-Carabaque]] (fronteiras em vermelho), atualmente controlam quase 9% do território do [[Azerbaijão]] (em marrom) fora do antigo Oblast Autónomo de Nagorno-Carabaque; e forças azeris controlam [[Shahumian]] e partes do leste de [[Martaquerta]] e [[Martuni]] (em amarelo).]]
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A [[Rússia]] decide a dominar os rebeldes chechenos, o que leva a [[Primeira Guerra na Chechênia]] (novembro de [[1994]]); os bombardeios russos destruíram grande parte de [[Grozny]] e o presidente Dudayev é removido, mas os russos acabam sendo derrotado em [[1996]]. Em [[1999]], uma [[Invasão do Daguestão (1999)|"invasão" do Daguestão]] por radicais islâmicos (incluindo chechenos) para estabelecer uma [[república islâmica]], provocando a eclosão da [[Segunda Guerra na Chechênia]], os chechenos são forçados a recuar perante o exército russo e passam a [[guerrilha]].
Na Geórgia, um protesto por causa das eleições de Novembro de [[2003]], causam a "[[Revolução Rosa]]" (janeiro de [[2004]]), que trouxe ao poder [[Mikhail Saakashvili]], é orientado para o [[Ocidente]] e se impondo sobre a autónoma [[Adjara]], mas não na [[
No conflito checheno islamistas radicais ganham notoriedade, como o grupo de [[Shamil Basayev]], a que se atribuiu o sequestro de um teatro em [[Moscou]] (Outubro de [[2002]]) e do [[Crise de reféns da escola de Beslan|sequestro de uma escola em Beslan]] (Setembro de [[2004]]) que terminaram tragicamente.
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A necessidade de [[petróleo]] do [[Mar Cáspio]] que leva à abertura (em maio de [[2005]]), do [[oleoduto]] BTC que transporta petróleo de [[Baku]] através [[Tbilisi]] para o porto turco de [[Ceyhan]] no [[Mediterrâneo]] (outro gasoduto, WREP, leva a Supsa na costa georgiana do [[Mar Negro]]), prevê um "corredor caucasiano" através do qual provém do petróleo para o Ocidente contornando a Rússia. O corretor evita a [[Arménia]], um aliado da Rússia, lugar da retirada das forças russas de abandonar as bases na Geórgia [[Batumi]] e [[Akhaltsikhe]] com o acordo de [[2005]].
[[Imagem:Georgia,_Ossetia,_Russia_and_Abkhazia_(pt).svg|thumb|300px|A [[Geórgia]] e suas repúblicas separatistas no [[Cáucaso]]: [[
Recentemente, a Geórgia, apoiada pelo Ocidente tenta reconquistar a Ossétia do Sul, mas é derrotada pela intervenção russa (''Ver:'' [[Guerra na Ossétia do Sul em 2008]]), em agosto.
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