Skylab: diferenças entre revisões

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Consequências
<nowiki> </nowiki>- Menos da metade das pesquisas científicas inicialmente planejadas
pôde ser feita; a vida útil da estação foi abreviada; e o mundo todo
ficou com medo de ver um pedaço do Skylab cair na cabeça de alguém.
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Precursor
<nowiki> </nowiki>da estação espacial soviética Mir e da atual Estação Espacial
Internacional, o Skylab prometia grandes avanços científicos. A
engenhoca foi colocada em órbita pela Nasa, a agência espacial
americana, no ano de 1973. Tinha exatos 36 metros de comprimento, 6,7
metros de diâmetro e pesava 91 toneladas. Tratava-se, portanto, do maior
<nowiki> </nowiki>objeto enviado ao espaço pelo homem até então. Serviria de laboratório
para pesquisas que, na Terra, não seriam possíveis. Um dos objetivos era
<nowiki> </nowiki>avaliar a capacidade dos seres humanos de viver no espaço por longos
períodos. Outro era coletar informações mais precisas sobre o Sol, sem a
<nowiki> </nowiki>interferência da atmosfera terrestre.
 
Três anos depois de
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</strong>
Os
<nowiki> </nowiki>problemas com o Skylab começaram logo no lançamento. Vibrações que não
haviam sido previstas pelos engenheiros da Nasa acabaram provocando a
perda de um de seus painéis solares e do escudo que protegeria a
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A
<nowiki> </nowiki>solução foi manobrar o Skylab - remotamente, já que ele não contava com
<nowiki> </nowiki>tripulantes - para que o painel remanescente captasse o máximo de
energia. O efeito desse contratempo acabaria sendo sentido na pele pela
primeira tripulação, que chegou à estação no dia 25 de maio de 1973 (a
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Segundo
<nowiki> </nowiki>Charles Dunlap Benson e William David Compton, autores de Living and
Working in Space: A History of Skylab ("Vivendo e Trabalhando no Espaço:
<nowiki> </nowiki>Uma História do Skylab", inédito no Brasil), a verdade é que os
equipamentos da estação espacial americana sempre foram altamente
suscetíveis a falhas. Durante os 8 meses que antecederam seu lançamento,
<nowiki> </nowiki>um terço deles exigiu reparos e 20% apresentaram problemas mecânicos
durante sua instalação.
 
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455 quilômetros de altitude. Ali, os cientistas da Nasa esperavam que o
Skylab permanecesse por pelo menos mais 10 anos - garantindo ao programa
<nowiki> </nowiki>espacial americano, assim, a possibilidade de reativá-lo em algum
momento. Mas um período de fortes tempestades solares, que também não
foi previsto pelos engenheiros da Nasa, começou a empurrá-lo de volta
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</strong>
A
<nowiki> </nowiki>chance de um pedaço do Skylab atingir uma pessoa, nas contas da agência
<nowiki> </nowiki>espacial, não era nada desprezível: uma em 152. E a possibilidade de
uma cidade com pelo menos 100 mil habitantes ser atingida era ainda mais
<nowiki> </nowiki>preocupante: uma em apenas 7. Felizmente, os destroços caíram sobre o
oceano Índico e áreas desabitadas do oeste da Austrália.
 
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</strong>
Mais
<nowiki> </nowiki>de 60% das experiências que seriam feitas no Skylab acabaram não
acontecendo. Mesmo assim, o saldo científico não foi de todo mau.
 
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</em>
Outro
<nowiki> </nowiki>projeto da Nasa que, por pouco, não terminou num enorme fiasco foi o do
<nowiki> </nowiki>telescópio espacial Hubble. Colocado na órbita da Terra no dia 24 de
abril de 1990, ele prometia revelar os segredos mais ocultos do
Universo, já que seria capaz de "enxergar" - e fotografar - mais longe
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impedia que o Hubble conseguisse focar com precisão os corpos celestes
que ele tentava fotografar. Como trocar esse espelho em órbita era caro e
<nowiki> </nowiki>muito difícil, o jeito foi desenvolver uma lente corretiva, instalada
com sucesso em dezembro e 1993. Assim, o telescópio espacial voltou a
"enxergar", salvando a agência espacial americana de mais um papelão.
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</strong>
Nas
<nowiki> </nowiki>duas missões que se seguiram à primeira, a tripulação teve mais tempo
para o trabalho científico. Mas elas também foram marcadas por algumas
trapalhadas
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Trapalhada:
<nowiki> </nowiki>a tripulação enfrentou problemas sérios na hora de acoplar o módulo
Apollo à estação espacial, o que obrigou a Nasa a deixar uma equipe de
resgate em prontidão.
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Trapalhada:
<nowiki> </nowiki>os astronautas tentaram esconder do comando, logo no início da missão,
que um dos integrantes passava mal - vítima da chamada síndrome de
adaptação ao espaço.