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Na [[mitologia grega]], as '''Tríastrías''' (em grego antigo, ''Θριαί'') eram as três [[ninfas]] irmãs que viviam no [[monte Parnaso]] e eram as [[ninfas]] que presidiam a adivinhação mediante pedras (''ϑριαί'') que se lançavam a uma urna. No Hino[[Hinos homéricos|hino homérico]] IV a [[Hermes]], [[Apolo]] diz ter tido como mestras de adivinhação a três mulheres-abelhas, que os estudiosos do tema identificam com as Tríastrías. Em um princípio estas [[ninfas]] criaram ao deus [[Apolo]], a cujo serviço terminaram logo... São ninfas afeiçoadas ao mel, que lhes eram oferecido por quem vinha a consultá-las.
 
No mito as situa vivendo ao pé do [[Parnaso]], monte consagrado a [[Apolo]] e as [[Musasmusas]], em cuja ladeira brotava a fonte [[Castalia]] , aquela que concedia a inspiração aos poetas, da qual se tomava água para limpar o templo de Delfos, e onde a Pítia somente purificava-se antes de entrar no templo, e segundo alguns beber dela antes de profetizar, ainda que outros autores indiquem que tomava a água da inspiração da fonte próxima Casótide.
 
Uma passagem de Platão conecta o mel com as fontes que dão inspiração poética (''Ion'', 534a-b): "Pois certamente nos dizem os poetas que nos oferecem os cantos que, como abelhas, libam-se nas fontes da qual fluem mel em alguns jardins e covas das [[Musas]]musas, revoando também eles do mesmo modo". Estas palavras de Platão não podem deixar de recordar-nos as mulheres-abelhas do Hinohino a [[Hermes]], que revoavam nutrindo-se dos favos de mel do [[Parnaso]], e somente quando estas [[ninfas]] tomaram mel entram em transe profético, enquanto que quando não se nutrem de mel suas profécias são enganosas (VV. 558-563), o que parece indicar que o mel tem o poder profético.
 
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