António Rodrigues Cardoso: diferenças entre revisões

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[[Tenente]] do [[Exército]].<ref name="BMC"/>
 
Foi o último [[Administrador do Concelho]] de [[Cascais]] desde 1929 até à extinção deste cargo a 31 de Dezembro de 1937,<ref>{{citar web|URL=http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=4367779|título=Convocação de António Rodrigues Cardoso, Administrador do Concelho de Cascais, para ser ouvido num Auto de Corpo de Delito.|autor=|data=|publicado=[[Instituto dos Arquivos Nacionais]]|acessodata=14 de Setembro de 2015}}</ref> tendo acumulado funções como [[Presidente]] da Comissão Administrativa Municipal da [[Câmara Municipal (Portugal)|Câmara Municipal]] de [[Cascais]] de 28 de Julho a 7 de Setembro de 1930 e de 2 de Dezembro de 1930 a 30 de Dezembro de 1937. Durante esse período foi, também, Presidente da [[Comissão de Iniciativa e Turismo de Cascais]] (CITC) de 16 de Dezembro de 1929 a 1 de Março de 1930. As questões de urbanidade da [[vila]], com vista ao incremento do [[turismo]], serão abordadas e a sua superação ficaria, em parte, a dever-se à liderança do Tenente António Rodrigues Cardoso, na Comissão Administrativa do Concelho de Cascais. A estabilidade política derivada da sua gestão permitiu o termo de obras por si iniciadas, e o facto de ter sido Vogal da CITC de 29 de Novembro de 1929 a 9 de Outubro de 1931 sensibilizá-lo-ia quanto às necessidades e benesses inerentes ao sector. A parceria [[Capitão]] [[Manuel José de Ávila Madruga]]-Tenente António Rodrigues Cardoso/Capitão [[José Roberto Raposo Pessoa]] foi feita no apoio entre entidades públicas na melhoria das condições de acolhimento às populações flutuantes e de assistência às nativas do eixo.<ref name="BMC">{{citar web|URL=http://www.cm-cascais.pt/bibliotecadigital/40198/40198_item1/P458.html|título=|autor=|data=|publicado=[[Biblioteca Municipal de Cascais]]|acessodata=31 de Agosto de 2015}}</ref><ref name="Repositório">{{citar web|URL=http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/8638/1/ULSD65715_td_tese.pdf|título=O Turismo no Eixo Costeiro Estoril - Cascais (1929-1939): Equipamentos, Eventos e Promoção do Destino; Doutoramento em História, Especialidade em História Regional e Local
|autor=Maria Cristina de Carvalho dos Anjos|data=Novembro de 2012|publicado=[[Universidade de Lisboa]], [[Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa|Faculdade de Letras]], Departamento de História|acessodata=14 de Setembro de 2015}}</ref>
 
Foi durante o seu segundo mandato que, em Sessão de 20 de Abril de 1934, a Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Cascais, por si presidida, aprovou a "Constituição Heráldica das Armas" do [[Concelho]], que se definiu na Portaria N.° 7839, de 15 de Junho de 1934.<ref>{{citar web|URL=http://cascalenses.blogs.sapo.pt/os-simbolos-de-judas-em-cascais-24267|título=Os Símbolos de Judas em Cascais|autor=[[João Aníbal Henriques]]|data=13 de Outubro de 2014|publicado=[[Cascalenses.blogs.sapo.pt]]|acessodata=14 de Setembro de 2015}}</ref><ref>{{citar web|URL=http://www.cm-cascais.pt/sub-area/brasao-do-municipio|título=Brasão do Município|autor=|data=|publicado=[[Câmara Municipal de Cascais]]|acessodata=14 de Setembro de 2015}}</ref>
 
Em Dezembro de 1937, reunir-se-iam os elementos administrativos de Cascais, conforme ditava o Artigo 67º do Código Administrativo de 1937, para preparar eleições municipais. Dias depois, o Tenente Cardoso apresentaria a demissão, ao que os munícipes reagiriam, na noite de Domingo, dia 12, com uma manifestação em defesa da sua obra, rogando ao [[Presidente da República]] [[António Óscar Fragoso Carmona]] que intercedesse
junto do [[Ministro do Interior]] para recusar a saída. O Tenente exercia funções na gestão concelhia desde 1928, "constituindo um «récord» digno da maior admiração", mas definia como irrevogável a sua postura.<ref name="Repositório"/>
 
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