Estuário do Tejo: diferenças entre revisões

O '''Estuário do Tejo''', '''Estuário do Rio Tejo''', ou frequentemente apenas '''Tejo''', é um ambiente aquático de transição entre o [[rio Tejo]] e o [[oceano Atlântico]]. É em torno do atraente ambiente ribeirinho deste [[estuário]] que emerge a [[Área Metropolitana de Lisboa]], dividindo a [[Grande Lisboa]] da [[Península de Setúbal]]. É um dos maiores estuários da Europa Ocidental, onde todos os anos atracam centenas de paquetes de luxo que desembarcam em [[Lisboa]].

O Estuário do Tejo foi palco de acontecimentos que marcaram a História de Humanidade. Dele partiram as [[Nau|naus]] e as [[caravela]]s dos [[descobrimentos portugueses]] que deram início à [[Era dos Descobrimentos|Era dos Descobrimentos Europeus]], começando a delinear o [[Mapa-múndi|mapa do mundo]], responsáveis por importantes avanços da tecnologia, [[Ciência Náutica Portuguesa|ciência náutica]], [[cartografia]] e [[astronomia]]. A entrada da barra do Estuário do Tejo é a porta atlântica de [[Lisboa]], por isso foi construído todo um conjunto de fortalezas, como o [[Forte de São Julião da Barra]], o [[Forte de São Lourenço do Bugio]], a [[Torre de Belém]], entre muitos outros. Mais tarde, a

A onda que assolou Portugal no dia do [[Sismo de Lisboa de 1755|Terramoto de 1755]] subiu as suas águas e inundou Lisboa. Este desastre mortífero e devastador, largamente discutido pelos filósofos [[Iluminismo|iluministas]], marcou o nascimento da [[Sismologia]] moderna.

Todos os anos atracam centenas de paquetes de luxo em [[Lisboa]]. Devido às suas condições únicas foi criada uma [[reserva ecológica]] na zona superior do estuário, a [[Reserva Natural do Estuário do Tejo|Reserva Natural do Estuário do Tejo (RNET)]], onde nidificam várias espécies de aves.<ref>http://www.icnf.pt/portal/ap/r-nat/rnet</ref><ref>http://www.cm-lisboa.pt/viver/ambiente/biodiversidade/estuario-do-tejo</ref> Devido à grande poluição do rio deixaram de existir [[Golfinho-roaz|golfinhos]] de forma permanente. Nos últimos anos durante o Verão têm aparecido exemplares, mas que logo retornam ao Atlântico.