Guerra de independência da Grécia: diferenças entre revisões

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[[FicheiroImagem:Epanastasi.jpg|thumb|right||250px|Germanos abençoam a [[bandeira]] em [[Agia Lavra]]. Óleo sobre tela de [[Teodoros Vryzakis]].]]
 
A '''guerra de independência da Grécia''' (1821–1829), também conhecida como a '''Revolução Grega''' (em [[língua grega|grego]]: Ελληνική Επανάσταση, [[Transliteração|transl.]] ''Elliniki Epanastasi''; em [[Língua turca otomana|turco otomano]]: يؤنان ئسياني, transl. ''Yunan İsyanı''), foi uma guerra promovida pelos [[gregos]] com o intuito de conquistar a independência da [[Grécia]] contra o [[Império Otomano]]. Após o longo período de conflito e com a ajuda das [[Grandes potências]], a independência foi finalmente garantida por meio do [[Tratado de Constantinopla de 1832|Tratado de Constantinopla]] em julho de 1832. O povo grego foi o primeiro a adquirir o estatuto de Estado soberano frente ao Império Otomano. O aniversário do [[dia da independência]] (25 de março de 1821) é um [[feriado nacional]] na Grécia.
 
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O Peloponeso, devido a sua longa tradição de resistência contra os otomanos, seria o bastião da revolta. Nos primeiros meses de 1821, com a ausência do governador turco e muitas de suas tropas, a situação era favorável para a insurreição grega contra a ocupação otomana. [[Teodoros Kolokotronis]], um renomado klefte grego, que servira ao exército britânico nas Ilhas Jónicas durante as guerras napoleônicas, retornou em [[6 de Janeiro]] de [[1821]] e partiu para a Península de Mani. Os turcos souberam da chegada de Kolokotronis e exigiram a sua rendição ao [[bey]] local, [[Petros Mavromichális]], que, no entanto, não aceitou a exigência.<ref>Paroulakis (2000), p.51-52</ref>
 
[[FicheiroImagem:Kolokotronis statue.jpg|thumb|right|[[Estátua equestre]] de Teodoros Kolokotronis em [[Náuplia]], [[Grécia]]]]
 
O encontro crucial ocorreu em Vostitsa (atual [[AigioÉgio]]), onde chefes e prelados de todos os cantos do Peloponeso se reuniram em 26 de janeiro. Neste lugar, os capitães kleftes assumiram prontidão para a revolta, enquanto que a maioria dos líderes civis se mostrava hesitante e pediu garantias sobre a intervenção russa. Apesar disso, as notícias sobre a marcha de Ipsilantis nos principados do Danúbio ajudaram a alterar os ânimos no Peloponeso, e, em meados de março, ocorreram incidentes esporádicos contra muçulmanos, prenunciando o início da revolução.
 
[[FicheiroImagem:Greek Independence 1821.svg|thumb|leftesquerda|Uma popular bandeira revolucionária, ligada à família de Kolokotronis]]
 
[[Ficheiro:Greek Independence 1821.svg|thumb|left|Uma popular bandeira revolucionária, ligada à família de Kolokotronis]]
Em [[17 de Março]] de 1821, a guerra foi declarada contra os turcos pelos maniotas em Areópoli. Um exército de 2 mil maniotas, sob o comando de Petros Mavromichális, que incluía Kolokotronis, seu sobrinho [[Nikitaras]] e [[Papaflessas]] avançou até a cidade [[Messênia|messena]] de [[Calamata]], onde chegaram no dia 21 de março. Após dois dias [[cerco|sitiada]], a cidade caiu em mãos gregas.<ref>Kassis, "Mani's History", p.39</ref> Nesse mesmo dia, [[Andreas Londos]], um [[primaz]] grego, insurgiu-se em [[Vostitsa]].<ref>Paroulakis (2000), p.57</ref>