Manuel José de Siqueira Mendes: diferenças entre revisões

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'''Manuel José de Siqueira Mendes''' ([[Cametá]], [[6 de setembro]] de [[1825]] — [[6 de março]] de [[1892]]) foi um [[sacerdote]] [[católico]] e [[política|político]] [[brasil]]eiro. Filho de [[Francisco José de Siqueira Mendes]] e Maria do Carmo Brito Mendes.
 
Seus estudos primários ocorreram em sua cidade natal, passando posteriormente para o seminário de [[Belém (Pará)|Belém]], por influência de [[Dom (título)|Dom]] [[Romualdo Coelho]], onde recebeu as ordens de [[presbítero]]. Será na administração de Dom [[José Afonso de Morais Torres]] que será nomeado secretário do bispado e pouco depois [[cônego]] da Sé de Belém.
 
Está intimamente ligado ao magistério, onde desempenhou as funções de lente de Teologia e Moral do Seminário e de latim no Liceu Paraense, neste último aposentou-se em 21 de abril de 1871. Juntamente com [[Antônio Gonçalves Nunes]] e outros, realizou a fundação do Colégio Santa Cruz em Belém, que mas tarde passou a chamar-se Colégio Paraense. Em sua terra natal, fundou outra instituição de educação, também chamada de Colégio de Santa Cruz.
 
Amado por muitos, odiado por outros, o Cônego Siqueira Mendes, era um homem energético, alimentado por ideais que muitas vezes não foram compreendidos por seus pares. Iniciou sua vida política junto ao [[Partido Liberal (Brasil Império)|Partido Liberal]], mas rapidamente passou para o conservador, onde em pequeno espaço de tempo, impulsionado por seus ideais e sagacidade, passa a desempenhar papel de destaque, tornado-se a partir da década de 70, um de seus indiscutíveis chefes. Uma década depois era chamado de o chefe único do [[Partido Conservador (Brasil Império)|partido conservador]] do [[Pará]].
 
Por diversas vezes foi eleito para a [[Assembléia Provincial]], onde em alguns mandatos, desempenhou a função de presidente da casa. As disputas entre liberais e conservadores, sempre marcaram a política paraense, chegando-se a afirmar que dentro da província não existiam partidos políticos, mas sim interesses pessoais alimentados pelas presidências. Eram verdadeiras brigas pessoais, onde todos eram atacados tanto no âmbito público como privado.
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Ocupou, o Sr. Cônego Siqueira, eminente posição no Brasil, sendo senador representante da terra que lhe foi berço. Por 3 vezes tinha feito parte da lista tríplice para ocupar uma das cadeiras vitalícias do senado, porem mesmo sendo o mais votado de todas elas, sofreu o dissabor de não ser escolhido pelo imperador, em favor de homens de menor prestigio. Somente em 1886 recebera o tão merecido reconhecimento e será elevado ao nível dos mais altos políticos do império, onde se manteve até a proclamação da república.
 
Com a [[Proclamação da República do Brasil|Proclamação da República]], o chefe único do partido conservador no [[Pará]], declarou a extinção do partido do trono e do altar e a incorporação de seus membros nos novos partidos políticos, como o democrata e o republicano, para assim engrossar as fileiras do novo regime e facilitar a transição. Para muitos foi o último e maior erro que cometeu em sua vida política.
 
Inconformado com o andar da política e dos negócios públicos, ainda tentou organizar o partido nacional, e criou um órgão na imprensa, visando divulgar sua contestação e organizar a oposição, porém o peso da vida lhe tolheu os anseios.
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Foi deputado provincial, deputado geral, vice-presidente de província e [[Senado Federal do Brasil|senador]] do [[Brasil Império|Império do Brasil]] de [[1886]] a [[1889]].
 
Uma das mais importantes ruas da cidade de [[Belém (Pará)|Belém]] do Pará (a antiga Rua Norte foi a primeira rua da cidade{{ref|2}}) recebeu a denominação de [[Rua Siqueira Mendes]] em sua homenagem{{ref|1}}
 
{{Referências|Notas e referências}}