Félix Émile Taunay: diferenças entre revisões

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Nicolas chegou ao Rio de Janeiro em 1816, integrando a [[Missão Artística Francesa]], acompanhado dos seus cinco filhos: Charles Auguste, Adrian, Hippolyte e Theodore Marie. Foi nomeado professor de [[Pintura histórica|Pintura Histórica]] da [[Academia Imperial de Belas Artes]] e recebeu o título português de Barão de Taunay{{carece de fontes}}, mas em apenas três anos retornaria à França, deixando Félix Émile em seu lugar na cátedra.
 
Félix Émile foi nomeado professor de Pintura e Paisagem da Academia Imperial, em seguida sendo eleito diretor da instituição, em [[12 de dezembro]] de [[1834]]. Instituindo exposições de pintura que se renovavam anualmente, tomando outras iniciativas úteis, a sua administração deu grande prestigio à Academia. Pintou quadros notáveis, entre os quais ''Morte de Turenne'', ''Derrubada das matas'', ''Mãe d'água'', ''Descobrimento das Caldas'', ''O caçador e a onça'', tendo pintado também o famoso retrato de [[Pedro II do Brasil|Pedro II]] na infância.
 
Homem de letras, traduziu para o francês os versos dos ''Idílios Brasileiros'' (escritos em [[latim]] por seu irmão Theodore), as obras de [[Píndaro]], as [[sátira]]s de [[Aulo Pérsio Flaco|Pérsio]] e a "Astronomíe du jeune âge". Escreveu a "Batalha de Poitiers", poema em 24 cantos. A [[1 de janeiro]] de [[1835]], foi nomeado professor de Desenho, Grego e Literatura do jovem [[Pedro II do Brasil|D. Pedro II]]. A partir daí torna-se não apenas mestre, mas amigo pessoal do monarca. Foi ainda professor e diretor da [[Academia Imperial de Belas Artes]], autor de numerosos trabalhos científicos, sócio e fundador do [[Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro]].
 
Casou-se com Gabriela Hermínia Robert d’Escragnolle, filha do conde d'Escragnolle e irmã do [[barão d'Escragnolle]], sendo pais do famoso escritor [[Alfredo d'Escragnolle Taunay]], [[visconde]] de Taunay, e de mais dois filhos. Viveram na casa erguida por seu pai ao lado de uma cascata no alto da [[Tijuca]], hoje batizada como "Cascatinha Taunay". Segundo o ''Dicionário de Curiosidades do Rio de Janeiro'', há um monumento erigido em sua homenagem em frente à Cascatinha, na [[floresta da Tijuca]], onde tinha uma residência.
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* TAUNAY, Afonso de E. ''A missão artística de 1816''. Brasília: Edit. da Universidade de Brasília, 1983.
* DIAS, Elaine. ''Paisagem e Academia. Félix-Emile Taunay e o Brasil (1824-1851)''. Campinas, Edit. da UNICAMP, 2009.
 
 
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