Lupa Capitolina: diferenças entre revisões

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=== Representações históricas ===
 
Entre os textos de autores clássicos pode-se notar referências acerca de grupos escultórios representando a loba capitolina e os gêmeos. No monte [[Palatino]], próximo da [[Figueira Ruminal]], localizava-se uma estátua da ''Lupa Capitolina'' que em {{AC|296|nl}} recebeu dos [[Edil|edis curuis]] [[Cneu Ogúlnio Galo|Cneu]] e [[Quinto Ogúlnio Galo]] as imagens de [[Rômulo e Remo]] como bebês lactantes sob suas tetas;{{HarvRef|Lívio|27-25 a.C.|p=X.23.12}} possivelmente pode ser esse grupo de esculturas que é representado em moedas, bem como pode ser o modelo utilizado para fazer a versão medieval em [[bronze]].{{harvref|Richardson|1992|p=151}} Um segundo grupo escultórico foi identificado por [[Dionísio de Halicarnasso]] durante o festival da [[Lupercália]], possivelmente datado do período da restauração da caverna de [[Augusto]].{{harvref|Carcopino|1925|p=31-32}} Um terceiro grupo localizava-se no [[Monte Capitolino|Capitólio]] e, assim como outras esculturas situadas em pilares no local, foram derrubadas durante uma tempestade que se abateu sobre Roma em {{AC|65|nl}}{{harvref|Cícero|63 a.C.|p=III.19}}{{harvref|Dião Cássio|século III|p=XXXVII.9}}{{harvref|Obsequioso|século IV|p=61}}
 
No {{séc|X}}, numa crônica (''Chronicon'') do monge Benedito do [[monte Soratte]], a ''Lupa Capitolina'' é mencionada como adorno da fachada do palácio de Latrão, local onde esteve até 1450. Paolo di Liello relata que certa vez quando as mãos de dois assaltantes foram cortadas, elas foram penduradas na imagem da loba.<ref name=Penelope />