Tosca: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Dexbot (discussão | contribs)
m Removing Link FA template (handled by wikidata)
m Resolvendo desambiguação cônsul e outros ajustes, typos fixed: primeiro ministro → primeiro-ministro utilizando AWB
Linha 18:
'''''Tosca''''' é uma [[ópera]] em três atos de [[Giacomo Puccini]], com [[libreto]] de [[Luigi Illica]] e [[Giuseppe Giacosa]], baseado na peça de mesmo nome de [[Victorien Sardou]]. Estreou no [[Teatro Costanzi]] de [[Roma]], em [[14 de janeiro]] de [[1900]].
 
Na época, a atmosfera política na Itália era tensa, com muita agitação revolucionária de caráter [[socialista]] e [[anarquista]]. A rainha e o primeiro -ministro assistiriam à estreia de ''Tosca'', e temia-se que o teatro fosse alvo de um ataque terrorista, o que não aconteceu. Porém, seis meses mais tarde, o rei [[Umberto I]] seria assassinado, pelo militante anarquista [[Gaetano Bresci]], em [[Monza]].
 
== Personagens ==
Linha 26:
| Mário Cavaradossi ([[pintor]], amante de Floria Tosca)|| [[tenor]]
|-
| Cesare Angelotti (ex-[[Cônsul (diplomacia)|cônsul]], prisioneiro político)|| [[barítono]]
|-
| Barão Vitellio Scarpia (chefe da [[polícia]] de [[Roma]]) || [[barítono]]
Linha 65:
O dia amanhece em Roma. Do terraço do Castelo de Sant'Angelo vislumbra-se à luz cinzenta e vermelho-escura da manhã o [[Vaticano]] e a [[Basílica de São Pedro]]. A hora da execução se aproxima. Um carcereiro chega à cela de Cavaradossi e pergunta se ele quer ver um padre. O revolucionário esquerdista voltairiano responde que não. Ele tem, contudo, um último desejo: quer deixar uma última mensagem para uma pessoa amada. Em troca, oferece ao carcereiro seu anel, única coisa que lhe resta. Chegou a hora de ''E lucevan le stelle'', hora em que as palavras perdem o seu poder de expressão. Suas últimas imagens do mundo, seus momentos felizes ao lado de Tosca. Tosca chega correndo com um papel na mão, acompanhada de um sargento que abre a porta da cela. Abraçam-se, beijam-se, o dueto de amor que se segue é cheio de alegria. Ela conta como deu morte a Scarpia. ''O dolci mani'', ó doces mãozinhas, capazes de matar. Tosca lhe explica, contudo, que ele deve passar por um último ritual antes de escapar daquele inferno: a execução simulada. Sendo, como é, uma artista de teatro, ela sabe todos os truques cênicos, inclusive como cair sem se machucar. Instrui-o para que não se levante enquanto ela não chamar. O carcereiro chega com os guardas e dizem a ele que está na hora. "Estou pronto," diz Mario. Os preparativos parecem levar uma eternidade, o nervosismo se apossa de Tosca; este é o último ato, a última coisa a fazer antes que possam escapar desse inferno. Mario é posto contra a parede. Atiram, ele cai. Vista de longe, a cena parece perfeita. "Como é lindo o meu Mario," ela exclama. "Que artista!" Os guardas vão embora, e ela se aproxima de Mario. Ao ver que ele está morto, solta um grito. A execução prometida ao conde Palmieri não havia sido cumprida também. No Palazzo Farnese, Tosca não compreende que estava sendo enganada por Scarpia. Ouvem-se gritos dos comparsas de Scarpia perseguindo Tosca. O assassinato de Scarpia foi descoberto e correm para capturá-la. Ela corre fugindo deles e se vê encurralada no parapeito do terraço do Castelo Sant'Angela, ao que ela exclama: "Perante Deus, Scarpia!" e salta para a morte.
 
== {{Ligações externas}} ==
{{Commons|Tosca}}
* {{Link||2=http://opera.stanford.edu/Puccini/Tosca/libretto.html |3=Libretto (em italiano)}}