Uldino: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Renato de carvalho ferreira moveu Uldin para Uldino
Linha 1:
{{Info/Nobre
| nome = Uldino
|titulo = [[cã huno]]
|imagem =
|legenda =
|sucessão =
|reinado = ca. {{dtlink|||400}}- antes de 412
|tipo-reinado =
|predecessor = [[Balamber]] (?)
|sucessor = [[Charaton]] (?)
|descendencia =
|cônjuge =
|nome completo =
|casa =
|pai =
|mãe =
|data de nascimento ={{séc|IV}}
|local de nascimento=
|data da morte ={{séc|V}}
|local da morte =
|data de enterro =
|local de enterro =
|religião = [[Paganismo]] [[hunos|huno]]
}}
'''Uldino''' ou '''Huldino''' (m. antes de 412) foi um dos primeiros governantes dos [[hunos]] mencionados nas fontes pelo nome.
 
Linha 6 ⟶ 30:
 
== Vida ==
 
[[Imagem:Arcadius - RIC IX 51 - 777957.jpg|thumb|upright=1.05|[[Soldo (moeda)|Soldo]] de ouro de [[Arcádio]] {{nwrap|r.|395|408}}]]
[[Imagem:Stilicho - detail from diptych.jpg|thumb|upright=1.05|[[Estilicão]] num detalhe de seu [[díptico]]]]
 
Em 400, Uldino governou a [[Muntênia]], na moderna [[Romênia]] Oriental do [[rio Olt]].{{harvref|name=Ma59|Maenchen-Helfen|1973|p=59}} A extensão de seu reino ao norte e leste é desconhecida, mas para oeste provavelmente alcançou as margens do [[Danúbio]] onde os [[hunos]] acamparam desde 378-380.{{harvref|Maenchen-Helfen|1973|p=59, 61}} Quando [[Gainas]], antigo [[mestre dos soldados na presença]], com seus apoiantes [[godos]], fugiu através das fronteiras do [[Império Bizantino]] para "sua terra natal", Uldino "não achou seguro permitir um bárbaro com um exército seu ocupar habitações além do Danúbio", e atacou-o. Os hunos foram vitorioso, e Gainas foi morto, e 11 dias depois sua cabeça foi exibida em [[Constantinopla]] para deleite do [[imperador bizantino|imperador]] [[Arcádio]] {{nwrap|r.|395|408}}.<ref name=Ma59 />
Linha 17 ⟶ 44:
 
No verão de 408, os hunos foram informados que Estilicão não repeliria os [[visigodos]] de [[Alarico I]] da [[Prefeitura pretoriana da Ilíria]] e que as tropas romanas orientais haviam sido transferidas para a fronteira com o [[Império Sassânida]] e aproveitaram-se disso para entrar nos Bálcãs e Trácia.{{harvref|Maenchen-Helfen|1973|p=63–64}} Os hunos capturaram o [[Castro de Marte]] (''Castra Martis'') na [[Dácia Ripense]].{{harvref|Maenchen-Helfen|1973|p=64}} O teólogo [[Jerônimo]] mencionou-os como "povos ferozes" (''feras gentes'') "cuja face e língua são terríveis, que exibem rostos femininos e profundamente cortados, e que perfuram as costas de homem de barba enquanto fugiam".{{harvref|Maenchen-Helfen|1973|p=64–65}}
 
[[Imagem:Solidus Honorius 402 76001657.jpg|thumb|upright=1.05|esquerda|[[Soldo (moeda)|Soldo]] de [[Honório]] {{nwrap|r.|395|423}}]]
[[Imagem:Theodosius Solidus 83000404.jpg|thumb|upright=1.05|esquerda|[[Soldo (moeda)|Soldo]] de [[Teodósio I]] {{nwrap|r.|378|395}}]]
 
Sozomeno reconta uma séria situação quando o comandante romano propôs uma paz com Uldino, que respondeu-lhe "apontando para o sol nascente e declarando que seria fácil para ele, se ele assim desejasse, subjugar cada região da terra iluminada por aquele astro". Enquanto Uldino procurou um grande tributo para evitar o deflagar da guerra, seus ''[[Oikéiosis|oikeioi]]'' e [[locago]] refletiram na forma romana de governo, a filantropia do imperador e a prontidão em recompensar os melhores homens.{{harvref|Maenchen-Helfen|1973|p=65}} Um número suficientemente grande de hunos uniu-se aos romanos, ao passo que Uldino teve altas baixas e perdeu a tribo inteira dos [[esciros]] (principalmente infantes), o que forçou-o a recruzar o Danúbio em 23 de março de 409.{{harvref|Maenchen-Helfen|1973|p=65–66}} No verão ou outono de 409, as forças militares da [[Dalmácia romana|Dalmácia]], [[Panônia Prima]], [[Nórica]] e [[Récia]] foram confiadas pelo [[imperador romano ocidental|imperador ocidental]] [[Honório]] {{nwrap|r.|395|423}} ao [[conde (Roma Antiga)|conde]] pagão [[Generido]] para que repelisse os raides hunos.{{harvref|Maenchen-Helfen|1973|p=70–71}}