Conflito árabe-israelense: diferenças entre revisões

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=== Guerra de 1967 ===
{{Artigo principal|[[Guerra dos Seis Dias]]}}
A [[Guerra dos Seis Dias]] decorreu entre [[5 de Junho|5]] e [[10 de Junho]] de [[1967]]. Foi desencadeada por [[Israel]] contra o [[Egito]] e a [[Jordânia]] nos termos de uma guerra preventiva, já que o estado israelita sentia-se ameaçado pela política pan-árabe do presidente egípcio [[Nasser]] (que se traduziu em alianças militares com a [[Síria]] e a [[Jordânia]]) e pela partida de forças das [[Nações Unidas]] presentes no [[Sinai]] desde [[1956]]. Alegando iminente um ataque do [[Egito]] e da [[Jordânia]], [[Israel]] antecipou-se, atacando preventivamente. Reconhece-se atualmente, entretanto, que não havia quaisquer inteçõesintenções agressivas dos países árabes atacados antes da guerra.<ref>O Secretary de Defesa dos EUA, Robert McNamara, disse ao chanceler israelense Abba Eban que a avaliação da inteligência americana era de que "os deslocamentos egípcios eram defensivos e de caráter antecipatório a um possível ataque israelense" ["the Egyptian deployments were defensive in character and anticipatory of a possible Israeli attack"]. [http://history.state.gov/historicaldocuments/frus1964-68v19/d69 Memorandum of Conversation, Washington, May 26, 1967, 10:30 a.m.]; O embaixador israelense para os EUA, Michael B. Oren, tem reconhecido que "Segundo todas as análises que Israel recebeu dos americanos, e segundo suas próprias agências de inteligência, Nasser não tinha nenhum interesse em derramento de sangue..." ["By all reports Israel received from the Americans, and according to its own intelligence, Nasser had no interest in bloodshed..."] A avaliação dos israelenses era de que "Nasser teria que ser louco para enfrentar Israel, apoiado pela França e pela Sexta Frota dos EUA. Guerra, segundo os israelenses, poderia acontecer apenas se Nasser sentisse que ele tinha plena superioridade militar sobre as FDI, se Israel fosse tomado por uma crise doméstica, e, o mais crucial, se fosse isolado internacionalmente — uma improvável confluência de fatores." ["Nasser would have to be deranged to take on an Israel backed by France and the U.S. Sixth Fleet. War, according to the Israelis, could only come about if Nasser felt he had complete military superiority over the IDF, if Israel were caught up in a domestic crisis, and, most crucially, was isolated internationally&mdash;a most unlikely confluence."] Six Days of War: June 1967 and the Making of the Modern Middle East, Oren 2002, pp.&nbsp;59–60).</ref>
 
Em consequência da guerra, [[Israel]] expandiu-se territorialmente, ocupando a [[Cisjordânia]] (conquistada à [[Jordânia]]), a [[Faixa de Gaza]] e a [[Península do Sinai]] (conquistadas ao [[Egito]]) e os [[Montes Golã]] (conquistados à [[Síria]]). A parte da [[Cidade Antiga de Jerusalém]] (também chamada [[Jerusalém Oriental]]), tomada a [[7 de junho]] por [[Israel]] à [[Jordânia]], seria reunificada por [[Israel]] com a Cidade Nova, formando um único [[município]] sob jurisdição israelita. Em [[1980]], uma lei israelita declarou [[Jerusalém]] como capital eterna e indivísivel de [[Israel]], mas a ocupação de [[Jerusalém Oriental]] é considerada ilegal do ponto de vista do direito internacional, tendo sido condenada por uma resolução das [[Nações Unidas]].