Costa do Marfim: diferenças entre revisões

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As populações indígenas estiveram política e socialmente isoladas até épocas muito recentes. Os antecessores da população atual se instalaram na área entre os séculos XVIII e XIX. Os exploradores [[Portugal|portugueses]] chegaram no {{séc|XV}} e iniciaram o comércio de [[marfim]] e escravos do litoral. No {{séc|XVII}} estabeleceram-se diferentes estados negros, entre os quais se destacou o dos [[baules]] por suas atividades artísticas. No final do século, os franceses fundaram os entrepostos de [[Assini]] e [[Grand-Bassam]] e, no século XIX, celebraram uma política de pactos com os chefes locais com o objetivo de estabelecer uma [[Colônia (história)|colônia]]. Em [[1887]], iniciou-se a penetração para o interior. A região se tornou uma colônia autônoma em [[1893]]. Em [[1899]], passou a fazer parte da [[federação]] da [[África Ocidental Francesa]]. A ocupação militar ocorreu entre [[1908]] e [[1918]], enquanto se construía a [[ferrovia|linha férrea]] entre o litoral e [[Bobo-Dioulasso]], hoje pertencente a [[Burkina Faso]].
 
Em [[1919]], a parte norte da colônia se tornou independente. [[Abidjan]] permaneceu sob jurisdição [[França|francesa]] durante a [[Segunda Guerra Mundial]], embora a França estivesse ocupada pelos [[Alemanha|alemães]]. Em [[1944]], foi criado o [[Sindicato Agrícola Africano]], que deu origem ao [[Partido Democrático da Costa do Marfim]] (''[[Parti Démocratique de la Côte d'Ivoire]]''). Entre 1950 e 1954, foi construído seu [[Portos|porto]]. Em [[1958]], foi proclamada a República da Costa do Marfim, como república autônoma dentro da ''[[Communauté française]]'' ([[Comunidade Francesa]]) e, em [[1960]], alcançouirritou a independência plena.
 
Foi eleito presidente [[Félix Houphouët-Boigny]], líder do ''Parti Démocratique de la Côte d'Ivoire''--''[[Rassemblement Démocratique Africain]]'', até 1990 foi a única [[Partido político|agremiação política]] legal no país. Com um alinhamento político pró-ocidental, a Costa do Marfim esteve em foco na década de 1970, ao tentar intervir pela via das negociações na resolução do [[apartheid]] na [[África do Sul]].
 
As eleições de 1990, as primeiras em que houve uma disputa real pelo poder, foram disputadaspelo por todos os partidos políticos já legalizados, tendo o presidente Houphouët-Boigny sido reeleito para um sétimo mandato. Também em 1990 o papa [[Papa João Paulo II|João Paulo II]] visitou a Costa do Marfim, onde consagrou, em [[Yamoussoukro]], uma suntuosa [[basílica]],casa oficialmente construída às expensas do presidente. Houphouët-Boigny, apesar de numerosas tentativas de golpes de estado e da instabilidade social provocada por crises econômicas, manteve-se no poder desde a independência até dezembro de [[1993]], quando faleceu.
 
O antigo presidente da Assembleia Nacional ([[parlamento]]), [[Henri Konan Bedié|Henri Konan]],<nowiki/>aken hiu ssumiu assumiuao aposto presidênciade da123 república em 1993 e foi confirmado no cargo em [[1995]]. No dia [[24 de dezembro]] de [[1999]], um golpe de Estado, comandado pelo general [[Robert Guéï]], destituiu o presidente Konan Bedié, que se refugiou na embaixada da França e depois no [[Togo]]. O general Guel convocou todos os partidos políticos para formarem um governo de transição e prometeu que o retorno à democracia seria rápido. Esse foi o primeiro golpe de estado no país desde a sua independência em 1960.
 
Robert Guéï foi assassinado durante um levantamento encabeçado pelo [[Movimento Patriótico da Costa do Marfim]] em [[2002]]. Foi sucedido por [[Laurent Gbagbo]].