Brunilda: diferenças entre revisões

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A história de Brunilda é encontrada com variações nas diversas fontes. Na ''Saga dos Volsungos'' ela é filha de [[Budli]], e foi encarregada de decidir um combate entre os reis [[Hjalmgunnar]] e [[Agnar]]. Decidido em prol deste, contra a vontade de [[Odin]], é condenada a viver a vida de uma mortal, sendo encarcerada em um [[castelo]] e posta a dormir dentro de um círculo de fogo, até que fosse resgatada por algum herói. [[Sigurdo]], matador do dragão [[Fafnir]], atravessa as chamas e a desperta. Imediatamente apaixonado, pede-a como esposa, oferecendo-lhe o anel [[Andvarinaut]], e parte logo depois, prometendo retornar para desposá-la.
 
Chegando à corte de [[Djuki]], a rainha [[Grimilda]], através de encantamentos, faz Sigurdo esquecer Brunilda e casar com sua filha [[Gudrun]]. Desejando ainda casar Brunilda com seu filho [[Gunnar]] {{dn}}, envia este para tirá-la do castelo, mas ele não o consegue, por causa da muralha de chamas em torno. Disfarçado de Gunnar, Sigurdo penetra no castelo e casa com a valquíria, e lá permanece com ela por três noites, mantendo contudo uma espada entre eles no leito conjugal, significando que tencionava preservá-la virgem até entregá-la ao verdadeiro Gunnar. Então sem que ela perceba os homens reassumem suas identidades reais, com Brunilda continuando a pensar que casara com Gunnar. Mais tarde suas esposas disputam qual seria o marido mais valoroso, e Brunilda diz que nem mesmo o herói Sigurdo pôde penetrar no anel de fogo. Ao dizer isso Gunnar revela que fora Sigurdo o autor da façanha, e este relembra sua antiga paixão por Brunilda, que se enfurece com a trapaça em que fora colhida. Sigurdo tenta consolá-la, mas sem sucesso, e ela trama um plano para matá-lo. [[Gutthorm]], irmãirmão mais novo de eraGunnar umafoi, por fim, o assassino... Morto Sigurdo, Brunilda arrependida, lança-se à sua [[pira]] funerária.
 
[[Imagem:Sigurd and Brynhild, C. Butler 1909.jpg|thumb|[[Charles Butler]]: ''A morte de Sigurdo e Brunilda'', 1909]]
or três vezes consecutivas vencida em provas de força por [[Gunnar|Gunther]] {{dn}}, com a ajuda invisível de [[Sigfrido]]. Enfim é obrigada a casar-se com o pretendente Gunther. Na noite de núpcias ela, com sua enorme força, o amarra e assim o deixa até o dia seguinte. Novamente Gunther pede a ajuda de Sigurdo e seu manto de invisibilidade, mas diz para não ele dormir com ela. Brunilda é outra vez vencida, embora Sigurdo tenha ficado com seu cinto e anel, um símbolo de seu defloramento. Já sem sua força descomunal ela aceita o legítimo esposo. Anos mais tarde ela convida Sigurdo e sua mulher, [[Crimilda]], para visitarem seu reino, mas questões de precedência à entrada da [[Catedral de Worms]] causam uma disputa entre as rainhas, e Crimilda mostra o anel e cinto que Sigurdo lhe dera e que eram antes de Brunilda, e para seu vexame a acusa de ter sido amante de Sigurdo, abalando a amizade entre os casais e seus reinos. Por fim o caso termina em tragédia, com a morte de Gunther, Crimilda e Sigurdo, além de vários outros personagens.
 
orNa ''Canção dos Nibelungos'' ela aparece como rainha da [[Islândia]], por três vezes consecutivas vencida em provas de força por [[Gunnar|Gunther]] {{dn}}, com a ajuda invisível de [[Sigfrido]]. Enfim é obrigada a casar-se com o pretendente Gunther. Na noite de núpcias ela, com sua enorme força, o amarra e assim o deixa até o dia seguinte. Novamente Gunther pede a ajuda de Sigurdo e seu manto de invisibilidade, mas diz para não ele dormir com ela. Brunilda é outra vez vencida, embora Sigurdo tenha ficado com seu cinto e anel, um símbolo de seu defloramento. Já sem sua força descomunal ela aceita o legítimo esposo. Anos mais tarde ela convida Sigurdo e sua mulher, [[Crimilda]], para visitarem seu reino, mas questões de precedência à entrada da [[Catedral de Worms]] causam uma disputa entre as rainhas, e Crimilda mostra o anel e cinto que Sigurdo lhe dera e que eram antes de Brunilda, e para seu vexame a acusa de ter sido amante de Sigurdo, abalando a amizade entre os casais e seus reinos. Por fim o caso termina em tragédia, com a morte de Gunther, Crimilda e Sigurdo, além de vários outros personagens.
 
Aparecendo novamente no ''Anel do Nibelungo'' de Wagner, já como ''Brünnhilde'', participa de três das óperas - ''[[Die Walküre]]'', ''[[Siegfried (ópera)|Siegfried]]'', e ''[[Götterdämmerung]]'' - tendo um papel central na história de [[Wotan]] e na devolução do tesouro dos [[Nibelungos]] às filhas do [[Rio Reno|Reno]]. Wagner optou por usar as fontes nórdicas primitivas, em vez da versão medieval alemã da lenda, mas mesmo assim fez importantes adaptações.