John Brown (abolicionista): diferenças entre revisões
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John Brown morreu em 1859, então é impossivel que ele tenha liderado um ataque ao deposito em 1959. eu apenas modifiquei a data do ataque ao deposito de 1959 para 1859 |
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Brown tentou iniciar, em 1859, um movimento de libertação entre os escravos de Harpers Ferry, uma cidade da [[Virgínia Ocidental]]. Com ajuda de alguns colegas(inclusive [[Clara Barton]].) sua ação colocou o país em polvorosa. O abolicionista acabou preso e julgado por traição ao Estado da Virgínia, pela morte de cinco sulistas defensores da escravidão e por incitar uma rebelião de escravos. Brown foi declarado culpado de todos os crimes e enforcado. Sulistas alegaram que o tipo de movimento liderado por Brown era apenas a ponta do iceberg representado pelas ideias abolicionistas do Partido Republicano. Historiadores afirmam que o conflito em Harpers Ferry precipitou as tensões que, em seguida, levariam à [[Guerra de Secessão | secessão norte-americana]] e à guerra civil ocorrida nos Estados Unidos entre 1861 e 1865.
Brown inicialmente obteve certa projeção quando liderou um grupo de voluntários durante o episódio conhecido como [[Kansas Sangrento]], ocorrido em meados dos anos 1850. O acontecimento foi marcado por violentos confrontos entre antiescravagistas e partidários da escravidão. Diferentemente de outros nortistas que defendiam uma resistência pacífica à escravidão, Brown apoiava ações violentas em resposta às agressões escravagistas do Sul dos EUA. Insatisfeito com o pacifismo pretendido pelo movimento abolicionista organizado, ele supostamente teria dito que "Estes homens estão todos falando. Nós precisamos de ação - ação!"<ref>{{cite book |last=Rhodes |first=James Fork |title=History of the United States from the Compromise of 1850 |year=1892 |publisher=Harper & Brothers |location=Original from Harvard University |pages=385}}</ref> Durante sua campanha no Kansas, Brown e seus homens assassinaram cinco escravagistas do Sul, no que ficou conhecido como o "[[Massacre de Pottawatomie]]", em maio de 1856. Em
Historiadores concordam que John Brown desempenhou um importante papel no início da Guerra Civil norte-americana. Davis Potter (1976) afirmou que o efeito emocional dos ataques de Brown foi ainda maior que o impacto filosófico dos [[Debates_Lincoln–Douglas]], revelando uma profunda divisão entre o Norte e o Sul dos EUA<ref>David Potter, ''The Impending Crisis,'' pages 356–384</ref>. As ações e táticas de Brown, anteriores à Guerra, fizeram dele uma figura controversa. Eventualmente, é visto por ângulos distintos, à luz da história: ora como um mártir heroico da liberdade, ora como um vilão, desequilibrado e terrorista. Alguns escritores, como [[Bruce Olds]], definem-no como um fanático obcecado, enquanto outros, como [[Stephen B. Oates]], enxergam em Brown "um dos mais perceptivos seres humanos de sua geração". [[Davis S. Reynolds]], por sua vez, considera-o como "o homem que acabou com a escravidão, acendeu a fagulha da Guerra Civil e plantou a semente dos direitos civis". [[Richard Owen Boyer]] enfatizou que Brown "deu a sua vida para que milhões de outros norte-americanos pudessem ter liberdade". Para [[Ken Chowder]], ele "em certo período, foi um grande homem", mas, também, foi "o pai do terrorismo nos EUA"<ref>David S. Reynolds, ''John Brown, Abolitionist: The Man Who Killed Slavery, Sparked the Civil War, and Seeded Civil Rights'' (2005); Ken Chowder, "The Father of American Terrorism." ''American Heritage'' (2000) 51(1): 81+ online at [http://www.americanheritage.com/articles/magazine/ah/2000/1/2000_1_81.shtml] and Stephen Oates quoted at [http://www.nps.gov/archive/hafe/jbrown/oates-text.htm]</ref>. A música "[[John Brown's Body]]" tornou-se um hino durante a Guerra Civil Norte-americana.
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