Espionagem na Guerra Fria: diferenças entre revisões

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==Anos 50: surge a KGB==
Com a divisão do mundo em blocos e o início da [[Guerra Fria]], o sistema de informações soviético foi gradativamente ampliando sua presença em outros países. O ano de [[19541953]] foi decisivo nesse processo. Logo após a morte de Stalin, em [[1953]], o chefe da NKVD, [[Lavrentiy Beria]], tentou tomar o poder. Acabou executado por ordem da cúpula do Partido Comunista, que reformulou toda a estrutura do serviço secreto. A [[KGB]] surgia, nesse cenário, com a missão de conciliar a manutenção do controle interno com uma ação mais efetiva fora do território soviético.
 
A situação era tensa na [[Europa]]. Forças da [[OTAN]], (Organização do Tratado do Atlântico Norte), criada em [[1949]], movimentavam-se nas bases militares instaladas nas fronteiras com a [[Europa Oriental]]. No [[bloco socialista]], havia sinais de insatisfação popular na [[Alemanha Oriental]], [[Hungria]] e [[Polônia]].
 
Numa tentativa de unir os países do bloco e fazer frente à OTAN, [[Moscou]] tratou de criar, em [[1955]], o [[Pacto de Varsóvia]]. A KGB passou a operar dentro dos aparelhos de Estado e dos serviços secretos desses países, e também na imprensa e nas associações de trabalhadores. A central soviética de informação e espionagem tornou-se uma sombra onipresente em todas as instâncias da sociedade.
 
==Tanque em Budapeste: ação da KGB==