António Caetano de Sousa: diferenças entre revisões

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Filho de Miguel de Sousa Ferreira, nascido em [[São Nicolau (Porto)|São Nicolau]], [[Porto]], e de sua mulher (casados em Lisboa, Conceição Nova (extinta)) Maria Craesbeck (Lisboa, Conceição Nova (extinta), 25 de Fevereiro de 1637 - Quinta da Ramada, 19 de Maio de 1709), da família Craesbeck de [[Lovaina]], desde há muito em Lisboa ligada à impressão e edição de livros.
 
Decidido a enveredar pela vida eclesiástica, em [[1690]] ingressou no convento de São Caetano de Lisboa, dos [[teatinos]], e nele professou em [[1691]]. Depois de cursar os estudos filosóficos e teológicos necessários à ordenação sacerdotal, enveredou pelo estudo da história eclesiástica. ConhecendoConhecend que o ''Agiologio Lusitano'', de [[Jorge Cardoso]], estava incompleto (só fora publicado o III volume, cobrindo o calendário litúrgico apenas até Junho), resolveu continuá-lo. Nesse trabalho deparou-se com graves dificuldades de acesso às fontes reunidas por Jorge Cardoso, as quais estavam parcialmente dispersas e parcialmente na posse de particulares que não permitiam o seu acesso ([[casa de Arronches]]). Como forma de sistematização, data desta época a criação do ''aparato'' bibliográfico, uma das primeiras listas organizadas de fontes bibliográficas conhecidas em Portugal, introduzindo um método de estudo sistemático das fontes que ainda hoje é considerado relevante.
 
No seu trabalho contou com o apoio do rei D. [[João V de Portugal]], que lhe concedeu uma pensão de 100$000 réis por ano para permitir a contratação de um secretário.