Pedro I de Castela: diferenças entre revisões

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Branca trouxe dote de 300 mil florins de ouro. Seu séquito, chefiado pelo visconde de Narbona, chegou a Valladolid em 25 de fevereiro de 1353, mas Pedro estava em [[Torrijos]], com Maria de Padilla, prestes a parir. Em 3 de junho houve a cerimônia da boda, apadrinhada por [[João Afonso de Albuquerque]] e Leonor de Aragão. Três dias mais tarde, o rei voltou para Puebla de Montalbán, onde o esperava Maria de Padilla. Houve depois uma reconciliação de breves dias em Valladolid, Pedro partiu para [[Olmedo (Espanha)|Olmedo]] e não mais viu a esposa. Maria de Portugal levou a nora para [[Tordesillas]] e depois para [[Medina del Campo]], mas o marido a fez encerrar em [[Arévalo]] e no alcázar de [[Toledo]]. Don Juan Nuñez del Prado e don Juan Alfonso de Albuquerque lhe eram simpáticos. O partido político adverso a Pedro explorou o fato de que ele, secretamente, enquanto Branca vivia, se casou com Maria de Padilla. Don Beltran de la Sierra, [[Núncio apostólico|núncio]] do papa, intimou o rei a retomar Branca, assim como exigiu sua tia Leonor de Aragão. O rei entretanto a manteve presa, levando-a de Siguenza para [[Jerez de la Frontera]] e para Medina Sidonia e ali ela foi assassinada pelo ''[[Ballesteros|ballestero]]'' Juan Perez de Rebolledo. Com isso alienou Carlos V de França, cuja mulher era gêmea de Branca, e deu pretexto à intervenção da França (du Guesclin) em favor do bastardo Henrique de Trastamara, futuro rei. Murmúrios de que o dote não teria sido pago ou de que ela seria amante de don Fadrique, Duque de Benavente, meio-irmão do rei, mas este nem se lhe acercara nem era do seu séquito.
 
Casou-se depois secretamente com sua amante [[Maria de Padilla]] (1335 - 1361 em Sevilha). Era filha de Juan Garcia de Padilla em 1355 senhor de Villagera, e de Maria Gonçales de Henestrosa. A desgraça do rei foi esta paixão. A amante, de família nobilíssima, teve dele cincoquatro filhos até a peste de 1361, que a levou, semanas após o assassinato da Rainha.
 
Em 1354 casou-se em Cuellar, enquanto ainda viviam duas esposas, com Joana de Castro, senhora de Duenas e Ponferrada ([[1325]]), morta em [[1374]] na Galícia, que era viúva de Diego de Haro, senhor de [[Biscaia]], e filha de Isabel Ponce de Leão e de [[Pedro Fernandes de Castro]], ''o da Guerra'', cavaleiro da [[Galiza]], senhor de Lemos e, portanto, meia-irmã de [[Inês de Castro]], amante e depois esposa de [[Pedro I de Portugal]], e portanto, tia de Pedro I de Castela.