Andrónico Contostefano: diferenças entre revisões

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===Antecedentes e família===
 
Nascido ca. 1132/1133, Andrónico foi o terceiro e mais jovem filho de {{ilc|Estêvão Contostefano||Stephanos Kontostephanos}},{{HarvRef|name=Cin2179|Cinamo|1976|p=217.9; 97.18}} que reteve o título [[panipersebasto]] e o posto de [[mega-duque]], e a princesa [[porfirogénita]] Ana Comnena, filha do [[imperador bizantino|imperador]] {{lknb|João|II Comneno}} {{nwrap|r.|1118|1143}} e sua [[imperatriz bizantina|imperatriz]] [[Irene da Hungria]]; ele foi assim o sobrinho do imperador {{lknb|Manuel|I|Comneno}} {{nwrap|r.|1143|1180}}.{{harvref|Varzos|1984a|p=380–381}}{{harvref|name=Var249|Varzos|1984b|p=249}}{{HarvRef|Cinamo|1976|p=270.4}} Andrónico tinha dois irmãos mais velhos, João, que também notabilizou-se como comandante militar, e Aleixo, além de uma irmã, Irene.{{harvref|Varzos|1984a|p=389–390}}
 
Os [[Contostefano]]s eram uma antiga família bizantina e estavam no centro da política e poder há várias gerações através de vários casamentos com a casa imperial dos Comnenos.{{harvref|Angold|1997|p=211–212}} Supõe-se que o próprio Andrónico tenha casado com alguém da [[família Ducas]], ca. 1150, outro clã com ligações imperiais. Ele teve 5 filhos e talvez filhas, embora nenhum é mencionado nas fontes.{{harvref|Varzos|1984b|p=250–252}}
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[[Imagem:Manuel I Comnenus.jpg|esquerda|thumb|upright|{{lknb|Manuel|I||Comneno}}, tio de Andrónico Contostefano]]
 
Andrónico foi o comandante militar mais proeminente durante o reinado do seu tio Manuel&nbsp;I. Como o seu pai, foi nomeado para o cargo de mega-duque, [[comandante-em-chefe]] da [[Marinha bizantina|marinha de guerra bizantina]] e governador das províncias de [[Tema da Hélade|Hélade]], [[Tema do Peloponeso|Peloponeso]] e [[Creta bizantina|Creta]].{{HarvRef|Angold|1997|p=128-129}} No entanto, os seus maiores sucessos foram como general e não como almirante. Em data incerta, também foi nomeado comandante da [[Guarda Varegue]], o corpo de guarda pessoal do imperador constituída por guerreiros [[viquingues]].{{HarvRef|Cinamo|1976|ploc=97.19}} Sua menção histórica mais antiga em altos comandos militares data de 1144 ou 1145, quando lhe foi dado o comando, conjuntamente com o seu irmão João e um general de nome Prosuch, de uma força enviada para defender a [[Cilícia]] das depredações de [[Raimundo de Poitiers]], o nobre [[Reino da França|francês]] à frente do [[Principado de Antioquia]], o [[Estados cruzados|estado cruzado]] com capital em [[Antioquia]].{{HarvRef|Coniates|1984|p=31}} Dado que os seus pais casaram em 1125, ainda não tinha 20 anos nessa altura.<ref name=Cin2179 />
 
Sua menção histórica mais antiga ocorre durante o cerco de [[Corfu (cidade)|Corfu]] no inverno de 1148/1149. As forças bizantinas, lideradas por seu pai, estavam tentando repelir os [[normandos]] do [[Reino da Sicília]] que haviam tomado a cidade. Seu pai foi gravemente ferido durante o cerco no começo de 1149 e morreu em seus braços.{{harvref|Varzos|1984a|p=386}}<ref name=Var249 />{{harvref|Angold|1997|p=170}}{{harvref|Cinamo|1976|loc=96.22-98.4}} O estudioso francês [[Rodolphe Guilland]] erroneamente colocou-o em comando parcial duma expedição na [[Cilícia]] contra [[Raimundo de Poitiers]] em 1144/1145, mas o historiador belga [[Henri Grégoire]] determinou que foi uma pessoa diferente, nomeadamente seu tio [[Andrônico Contostefano (Cilícia)|Andrónico Contostefano]].{{harvref|Varzos|1984a|p=290–294}}{{harvref|Varzos|1984b|p=249 (nota 6)}}
 
=== Guerra na Hungria e Batalha de Sírmio ===
 
O pai de Andrónico foi morto durante o cerco de [[Corfu]] de 1149, quando comandava as tropas bizantinas que tentavam expulsar os [[normandos]] do [[Reino da Sicília]]. Ele também estava presente no cerco e assumiu o comando do pai após a morte deste, mas não logrou derrotar os normandos. A liderança das forças bizantinas acabou por ser assumida pelo [[grande doméstico]] (alto comandante) [[João Axuco]], que obrigou os normandos a evacuarem a ilha por falta de mantimentos.{{HarvRef|Cinamo|1976|p=96.22-98.4}}{{HarvRef|Angold|1997|p=170}}