Afonso de Portugal (1509–1540): diferenças entre revisões

A [[25 de Agosto]] de [[1536]], celebrou um [[sínodo]] da arquidiocese de Lisboa, no qual tomou duas importantes decisões: a de instituir na arquidiocese livro de registo de [[baptismo]]s (medida que mais tarde viria a ser adoptada pelo [[Concílio de Trento]]), e a de substituir o rito da Igreja de [[Salisbury]] (pelo qual a igreja lisboeta se regia desde a [[cerco de Lisboa (1147)|reconquista da cidade]] em [[1147]] e a restauração da sua [[diocese]] na pessoa do [[Inglaterra|inglês]] [[Gilberto de Hastings]]) pelo rito romano, como resposta ao [[Ato de Supremacia|Acto de Supremacia]] pelo qual [[Henrique VIII de Inglaterra]] criava a [[Igreja de Inglaterra]], desligada da obediência ao [[Papa]] (tendo esta medida sido autorizada por bula de [[Papa Paulo III|Paulo III]] de [[9 de Dezembro]] de [[1538]]). De resto, o seu receio pelas ideias [[reforma|reformistas]] que se divulgavam pela [[Europa]] levou-o a ordenar que todos os impressores e livreiros da capital apresentassem ao [[teologia|teólogo]] [[Álvaro Gomes(teólogo)|Álvaro Gomes]] os catálogos dos livros que imprimiam/vendiam, para que este seleccionasse quais os volumes que podiam conter [[heresia]]s (sobretudo os que fossem oriundos da [[Alemanha]]), proibindo a sua venda e circulação, num prenúncio do que viria a ser a [[Inquisição]].