Capitania de Pernambuco: diferenças entre revisões
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A '''Capitania de Pernambuco''' ou '''Nova Lusitânia'''<ref>[https://books.google.com.br/books?id=9_5zCwAAQBAJ&pg=PT28&lpg=PT28&dq=%22Capitania+de+nova+lusitania%22&source=bl&ots=B7bgdSGNSi&sig=ovTIxtEmTPx7Si3xoFBF_xf4_rI&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwiQyvqL8L_LAhXHx5AKHSvmCn4Q6AEIKzAC#v=onepage&q=%22Capitania%20de%20nova%20lusitania%22&f=false História do Ceará]</ref> foi uma das subdivisões do território [[brasil]]eiro no período colonial. Abrangeu anacronicamente os territórios dos atuais estados de [[Pernambuco]], [[Paraíba]], [[Rio Grande do Norte]], [[Ceará]], [[Alagoas]] e a porção ocidental da [[Bahia]], fazendo, deste modo, fronteira ao sul/sudoeste com [[Goiás]] e [[Minas Gerais]] (o extremo noroeste de Minas era a parte final da [[Comarca do Rio de São Francisco]]: a capitania/província de Pernambuco avançava um pouco mais adentro do território norte/noroeste mineiro do que a Bahia).
Centro da economia colonial durante o [[ciclo da cana-de-açúcar]], Pernambuco impressionara o padre [[Fernão Cardim]], que surpreendeu-se com "as fazendas maiores e mais ricas que as da Bahia, os banquetes de extraordinárias iguarias, os leitos de damasco carmesim, franjados de ouro e as ricas colchas da Índia", e resumiu suas impressões numa frase antológica: "Enfim, em Pernambuco acha-se mais vaidade que em Lisboa". A opulência pernambucana parecia decorrer, como sugere [[Gabriel Soares de Sousa]] em 1587, do fato de, então, ser a capitania "tão poderosa (...) que há nela mais de cem homens que têm de mil até cinco mil cruzados de renda, e alguns de oito, dez mil cruzados. Desta terra saíram muitos homens ricos para estes reinos que foram a ela muito pobres". Por volta do início do século XVII, Pernambuco era a maior e mais rica área de produção de açúcar do mundo.<ref name="Recife_açúcar"/><ref name="Lancaster"/><ref name="Faina"/>
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