Lídia: diferenças entre revisões

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'''Lídia''' ({{langx|el|Λυδία||Lydia}}) era o nome de uma região na porção ocidental da antiga [[Ásia Menor]] ([[Anatólia]]) cuja origem foi um importante reino [[neo-hitita]] que prosperou na [[idade do ferro]] ali, o [[Reino da Lídia]]. Seu território geralmente é localizado a leste da antiga [[Jônia]], onde estão hoje as modernas províncias da [[Turquia]] ocidental de [[Província de Uşak|Uşak]], [[Província de Manisa|Manisa]] e a porção interior de [[Província de Izmir|İzmir]].
 
Em sua maior extensão, o Reino da Lídia cobria toda a Anatólia ocidental e a região toda foi chamada de Lídia por toda a [[Antiguidade Tardia]] e na [[Idade Média]]. A [[Lídia (satrapia)|Lídia]] (conhecida como ''Sparda'' pelos [[aquemênidas|persas aquemênidas]]) era uma [[satrapia]] (província) do [[Império Aquemênida]], com capital em [[SardisSardes]]<ref name=rhodes>Rhodes, P.J. ''A History of the Classical Greek World 478-323 BC''. 2nd edition. Chichester: Wiley-Blackwell, 2010, p. 6.</ref>, com [[Tabalus]], nomeado por [[Ciro, o Grande]], como seu primeiro [[sátrapa]] (governador). Durante o período romano, a Lídia foi incorporada pela [[província da Ásia]] e depois separada numa província distinta, mas com território muito menor que o antigo.
 
A Lídia é famosa por que acredita-se que o uso de [[moeda]]s tenha sido inventado ali<ref>"Lydia" in ''Oxford Dictionary of English''. [[Oxford University Press]], 2010. Oxford Reference Online. 14 October 2011.</ref> por volta do século {{-séc|VII a.C.}}
 
== Definindo a Lídia ==
O [[endônimo]] '''Śfard''' (o nome pelo qual os lídios chamavam-se a si próprios) sobreviveu em éditos bilíngues e trilíngues do Império Aquemênida no nome da satrapia de ''Sparda'' ([[persa antigo]]; [[aramaico]]: ''Saparda''; [[língua acadiana|babilônio]]: ''Sapardu''; [[língua elamita|elamítico]]: ''Išbarda'')<ref>{{cite book|first=J.|last=Tavernier|title=Iranica in the Achaemenid period (ca. 530-330 B.C.): Lexicon of Old Iranian Proper Names and Loanwords, attested in Non-Iranian Texts|publisher=Peeters|year=2007|isbn=90-429-1833-0|pages=91}}</ref>. Todos estes locais são associados na tradição grega com SardisSardes, a capital do rei [[Giges da Lídia|Giges]] (''Gyges''), construída no século {{-séc|VII a.C.}}
 
Os ancestrais culturais dos lídios parecem ter sido próximos ou parte do estado de [[ArzawaArzava]], dos [[luvitas]]. Ainda assim, a língua lídia não é parte do subgrupo luvita, como é o caso do [[língua cária|cário]] e do [[língua lícia|lício]].
 
Uma associação entre lídios e [[etruscos]] há muito tem sido objeto de inúmeras conjecturas. O historiador grego [[Heródoto]] afirmou que os etruscos eram originários da Lídia, uma afirmação repetida no [[poema épico]] [[Eneida]] por [[Virgílio]], e uma língua parecida com o etrusco foi encontrada na [[Estela de Lemnos]], originária da [[Ilhas Egeias|ilha egeia]] de [[Lemnos]]. Porém, o recente deciframento da [[língua lídia]] e sua classificação no grupo das [[línguas anatólicas]] significa que etruscos e lídios não eram sequer parte da mesma família linguística. Seja como for, estudo genético recente elaborado pelo geneticista italiano Alberto Piazza <ref>https://en.wikipedia.org/wiki/Alberto_Piazza</ref>, da Universidade de Turim, de prováveis descendentes dos etruscos na [[Toscana]] encontrou fortes similaridades com indivíduos da Anatólia ocidental<ref>http://www.sciencedaily.com/releases/2007/06/070616191637.htm</ref>.
 
== Geografia ==
As fronteiras da Lídia histórica variaram muito com os séculos. Ela era inicialmente cercada pela [[Mísia]], [[Cária]], [[Frígia]] e a [[Jônia]] na costa. Depois, o poderio militar de [[Aliates da Lídia|Aliates]] e [[Creso]] expandiu as fronteiras do reino, que, a partir de SardisSardes, passou a controlar toda a Ásia Menor a oeste do [[rio Hális]], com exceção da [[Lícia]]. A Lídia nunca mais voltou às suas dimensões iniciais. Depois da conquista persa, o [[rio Meandro]] passou a ser considerado como a fronteira sul e, durante o período romano, a Lídia abrangia toda a região entre a Mísia e a Cária de um lado e entre Frígia e [[Mar Egeu]] do outro.
 
== Língua ==
A [[língua lídia]] era uma [[língua indo-europeia]] da família das [[línguas anatólicas]], aparentada ao [[língua luvita|luvita]] e ao [[língua hitita|hitita]]. Ela fazia uso de muitos [[prefixo (linguística)|prefixos]] e [[partícula gramatical|partículas gramaticais]]<ref>[http://www.allaboutturkey.com/lidya.htm Lydia]</ref>. O lídio finalmente se tornou uma [[língua extinta]] no século {{-séc|I a.C.}}
 
== História ==
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=== Reino da Lídia ===
[[Imagem:Lydia.png|thumb|300px|thumb|Reino da Lídia]]
A Lídia se desenvolveu como um reino [[neo-hitita]] depois do colapso do [[Império Hitita]] no século {{-séc|XII a.C.}} Durante o período hitita, o nome da região era [[ArzawaArzava]]. O nome original do '''Reino da Lídia''' era '''Meônia''' ({{politônico|Μαιονία}} - ''Maionia'' ou ''Maeonia'') e [[Homero]]<ref>[[Ilíada]] ii. 865; v. 43, xi. 431.</ref> chama os habitantes da Lídia de ''maiones'' ({{politônico|Μαίονες}})<ref>Para as etimologias de ''Lydia'' e ''Maionia'', veja H. Craig Melchert [http://www.linguistics.ucla.edu/people/Melchert/webpage/molybdos.pdf "Greek ''mólybdos'' as a Loanword from Lydian"], [[University of North Carolina at Chapel Hill]], pp. 3, 4, 11 (fn. 5).</ref>. Ele descreve a capital do reino não como sendo Sardias, mas ''Hyde''<ref>Ilíada xx. 385</ref>, que pode ter sido o nome do distrito ou da região na qual ela se localizava<ref>Veja [[Estrabão]] xiii.626.</ref>. Posteriormente, [[Heródoto]]<ref>''[[Histórias (Heródoto)|Histórias]]'' i. 7</ref> acrescenta que os ''meiones''meones foram rebatizados de "lídios" em homenagem ao rei [[Lido (mitologia)|Lido]] ({{politônico|Λυδός}} - ''Lydus''), filho de [[Atis (rei dos meônios)|Atis]] (''Atys''), durante a época mítica que precedeu a [[heráclidas|dinastia heráclida]] e este [[epônimo]] [[etiologia|etiológico]] serviu para explicar o nome étnico grego lidos (''lydoi'') ({{politônico|Λυδοί}}). O termo [[língua hebraica|hebreu]] para os lídios, ''[[ludim]]'' (לודים), que pode ser visto no [[Livro de Jeremias]]<ref>{{citar bíblia|Jeremias|46|9}}</ref>, também foi considerado como uma possível origem do termo e, já no tempo de [[Flávio Josefo]], propunha-se que ele fosse derivado de [[Lud, filho de Sem]]<ref>{{cite book|first=Augustin|last=Calmet|title=Dictionary of the Holy Bible|publisher=Crocker and Brewster|year=1832|page=648}}</ref>. [[Hipólito de Roma]] ({{DC|234 d.C.|x}}) oferece uma opinião alternativa, mas similar: a de que os lídios seriam descendentes de Ludim, filho de [[Mizraim]].
 
Alguns meônios ainda existiam no período histórico nas terras altas da região perto do [[rio HermusHermo]], onde uma cidade chamada "Meônia" (''Maeonia'') ainda existia segundo [[Plínio, o Velho]]<ref>"História Natural (Plínio, o Velho)|História Natural]], v.30M</ref> e [[Hiérocles (geógrafo)|Hierócles]] (autor do ''SynecdemusSinecdemo'').
 
{{Âncora|Mitologia lídia}}
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Ainda segundo a mitologia grega, a Lícia era também o lugar onde se originou o [[machado duplo]] chamado ''[[labrys]]''<ref>Fontes citadas por Karl Kerenyi, ''The Heroes of the Greeks'' 1959, p. 192.</ref> [[Ônfale]], a filha do rio Iardanos, era uma monarca da Lídia a quem [[Hércules]] teve que servir por um tempo. Suas aventuras na região são as de um herói grego numa terra periférica e estranha: durante sua estadia, Hércules escravizou os itones, matou Sileu, que forçava os viajantes a capinarem seus vinhedos, assassinou a [[serpente (mitologia)|serpente]] do rio Sangarios (que aparece ainda hoje no céu na forma da constelação de [[Ofiúco]]<ref>Hyginus, ''Astronomica'' ii.14.</ref> e capturou os trapaceiros símios, os [[cercopes]]. Relatos afirmam que houve pelo menos um filho de Hércules e Ônfale: [[Diodoro Sículo]]<ref>Biblioteca Histórica 4.31.8</ref> e [[Ovídio]]<ref>''Heroides'' 9.54</ref> mencionam Lamos, [[Pseudo-Apolodoro]]<ref>''[[Bibliotheke]]'' 2.7.8</ref> afirma que foi [[Agelau (filho de Héracles)|Agelau]] e [[Pausânias (geógrafo)|Pausânias]]<ref>Descrição da Grécia 2.21.3</ref> traz o nome de Tirseno, que seria filho de Hércules com "a lídia".
 
Os três casos indicam uma dinastia lídia reivindicando Hércules como ancestral. Heródoto (1.7) faz referência a uma [[heráclidas|dinastia heráclida]] de reis que governaram a Lídia, ainda que não fossem descendentes de Ônfale. Ele também menciona (1.94) a lenda recorrente de que a [[civilização etrusca]] teria sido fundada por colonos da Lídia liderados por [[Tirreno (mitologia)|Tirreno]], irmão de Lido. Porém, [[Dionísio de Halicarnasso]] duvidava da história, indicando que era sabido que a [[língua etrusca|língua]] e os costumes etruscos eram completamente diferente dos lídios. Cronologistas posteriores também ignoraram a afirmação de Heródoto de que [[AgronAgrão da Lídia|AgronAgrão]] seria o primeiro rei lídio e incluíram [[Alceu (mitologia)|Alceu]], [[Belo (assírio)|Belo]] e [[Nino (rei da Lídia)|Nino]] em suas listas de reis da Lídia. [[Estrabão]]<ref>''[[Geografia (Estrabão)|Geographia]]'' 5.2.2</ref> faz de Atis, pai de Lido e Tirreno, um descendente de Hércules e Ônfale. Todos os demais relatos nomeiam Atis, Lido e Tirreno como sendo reis pré-heráclidas da Lídia.
 
Dizia-se que as reservas de ouro no rio [[Pactolo]], a fonte da proverbial riqueza de [[Creso]] (o último rei da Lídia) se originaram quando o lendário [[rei Midas]] da [[Frígia]] acabou com seu "toque de Midas" lavando as mãos em suas águas. Na [[tragédia grega|tragédia]] de [[Eurípides]] "As ''Bacchae''", [[Dionísio (mitologia)|Dionísio]] declara ser originário da Lídia<ref>The Complete Greek Tragedies Vol IV., Ed by Grene and Lattimore, line 463</ref>.
 
O filho de [[Aliates da Lídia|Aliates]] era Creso, que se tornou sinônimo de grande riqueza e SardisSardes era famosa por sua beleza. Por volta de {{AC|550 a.C.|x}}, no início de seu reinado, Creso financiou a construção do [[Templo de Ártemis]] em [[Éfeso]], que tornar-se-ia uma das [[sete maravilhas da Antiguidade]].
 
==== Primeiras moedas ====
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[[Imagem:Lydian kingdom-pt.svg|thumb|300px|[[Reino da Lídia]] (amarelo) pouco antes da conquista pelo [[Império Aquemênida]]]]
{{AP|Lídia (satrapia)}}
Em {{AC|547 a.C.|x}}, o rei lídio Creso cercou e capturou a cidade persa de Pteria, na [[Capadócia]], e escravizou seus habitantes. O rei persa, [[Ciro, o Grande]], marchou com seu exército contra os lídios e enfrentou-os na [[Batalha de Pteria]], que terminou empatada, mas forçou o recuo das forças de Creso até SardisSardes. Meses depois, os reis da Pérsia e da Lídia se encontraram novamente na [[Batalha de ThymbraTimbra]], mas, desta vez, Ciro venceu e capturou a SardisSardes.
 
=== Satrapia selêucida ===
A Lídia permaneceu como uma satrapia depois da conquista da Pérsia pelo [[rei da Macedônia|rei macedônio]] [[Alexandre, o Grande|Alexandre III]] ("o Grande") da [[Macedônia (Antiguidade)|Macedônia]], mas, quando o breve império de Alexandre chegou ao fim depois de sua morte prematura, a Lídia passou para o controle do mais poderoso das dinastias sucessoras (''diadocos''diádocos) na Ásia, os [[dinastia Selêucida|selêucidas]]. Depois que [[Antíoco III, o Grande|Antíoco III]] foi derrotado no final do século {{-séc|II a.C.}} na [[Guerra sírio-romana]], a Lídia foi entregue pelos [[República Romana|romanos]] aos [[atálidas]] do [[Reino de Pérgamo]]. Seu último rei, [[{{lknb|Átalo |III]]}}, evitou a destruição de uma conquista romana deixando seu reino como herança ao [[Império Romano]] quando morreu em {{AC|133 a.C.|x}}
 
=== Província romana da Ásia ===
Quando os romanos entraram em SardisSardes em {{AC|133 a.C.|x}}, a Lídia, como as demais regiões ocidentais da herança atálida, foram organizadas na [[província da Ásia]], uma [[província romana]] muito rica e cujo governador tinha o alto posto de [[procônsul]]. Todo o oeste da Ásia Menor tinha colônias [[judaísmo|judaicas]] desde muito cedo e o [[cristianismo]] rapidamente se espalhou pela região. Os [[Atos dos Apóstolos]] mencionam o batismo de uma comerciante chamada "[[Lídia de Tiatira|Lídia]]", de [[Tiatira]], na região onde antes estava a satrapia da Lídia.
 
A Lídia tinha diversas comunidades cristãs e, depois que o [[cristianismo]] tornou-se a [[Religião estatal do Império Romano|religião oficial do Império Romano]] no século {{séc|IV}}, tornou-se uma das províncias da [[diocese|diocese eclesiástica]] da Ásia, subordinadas ao [[patriarca de Constantinopla]]. A província eclesiástica da Lídia tinha como [[sé metropolitana]] [[SardisSardes]]. Os bispos das várias dioceses da Lídia estavam bem representados no [[Primeiro Concílio de Niceia|Concílio de Niceia]] em 325 e também nos [[concílio ecumênico|concílios ecumênicos]] seguintes<ref>[[Le Quien]], ''Oriens Christianus'', i. 859–98</ref>.
 
{{Âncora|Província da Lídia|Lídia (província romana)}}
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|nation = [[Império Romano]] e do [[Império Bizantino]]
|era = [[Antiguidade Tardia]]
|capital =[[SárdisSardes]]
|title_leader =
|
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|image_map_caption = Província da Lídia num mapa da [[Diocese da Ásia]] ({{ca.}} 400)
|
|life_span = {{dtlink|||293}}–séc. –{{séc|VII}}
|year_start = 293
|event_start = Separada da [[província da Ásia]]
|year_end = século {{séc|VII}}
|event_end = Adoção dos [[sistema dos themata|sistema dos ''themata''temático]]
|event1 =Controlada pelo [[Império de Niceia]]
|date_event1=1204
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|date_event2=1261
|event_post =Conquista gradual pelos [[beilhiques]] turcos
|date_post=século {{séc|XIII}}
|p1=Ásia (província romana)
|s1=ThemaTema Anatólico
|s2=ThemaTema Tracesiano
}}
 
Durante a [[reforma de Diocleciano]] em 296 d.C., a Lídia renasceu como uma província romana separada, muito menor que a antiga satrapia, mas ainda com capital em SardisSardes. A '''Província da Lídia''' foi reunida a diversas outras províncias da região ocidental da Ásia Menor para formar a [[Diocese da Ásia]], sob o comando de um [[vigário (governador)|vigário]], que estava subordinada à [[Prefeitura pretoriana do Oriente]] juntamente com diversas outras dioceses. Sob o comando do [[imperador bizantino]] [[Heráclio]] ({{nwrap|r. |610-|641)}}, a Lídia passou a fazer parte do [[ThemaTema Anatólico]], um dos primeiros ''[[thematema (distrito bizantino)|temas]]ta'' (províncias civis e militares bizantinas) e, depois, do [[ThemaTema Tracesiano]]. Embora os [[turcos seljúcidas]] tenham conquistado praticamente toda a Anatólia para formar o [[Sultanato de Rum]] (com capital em [[Icônio]], rebatizada como [[Konya]], nome que mantém até hoje), a Lídia ainda permaneceu parte do Império Bizantino. Durante a [[saque de Constantinopla|ocupação de Constantinopla]] pela [[Quarta Cruzada]], a Lídia passou para o comando do [[Império de Niceia]].
 
=== Período otomano ===
A região foi finalmente conquistada pelos diversos [[beilhique]]s vizinhos, todos absorvidos pelo [[Império Otomano]] em 1390. A Lídia tornou-se então parte da [[Vilaiete de AydinAidim]] e é ainda hoje a região mais ocidental da moderna [[Turquia]].
 
== Sés episcopais ==
As [[sé episcopal|sés episcopais]] da província que aparecem no ''[[AnnuarioAnuário PontificioPontifício]]'' como [[sé titular|sés titulares]] são<ref>''Annuario Pontificio 2013'' (Libreria Editrice Vaticana 2013 ISBN 978-88-209-9070-1), "Sedi titolari", pp. 819-1013</ref>:
 
{{Dividir em colunas|3}}
* [[{{ilc|Acrasso||Acrassus]]}} (atualmente no vale do alto [[CaicusCaico]])
* [[{{ilc|Apolono Hiero||Apollonos Hierum]]}} (perto de Boldan)
* [[ApolloniasApolônias (Lídia)|ApolloniasApolônias]] (Palamit)
* [[Ataleia na Lídia]] (Yanantepe)
* [[Aureliópolis na Lídia]]
* [[Bagis]] (Bageis)
* [[{{ilc|Balando||Balandus]]}} (ruínas deSüleimanlide Süleimanli, perto de Glöbek)
* [[CaunusCauno]] (Kaunos)
* [[CerasaCérasa]] (Eliesler)
* [[Dalda]] (Narikale)
* [[Filadélfia (Turquia)|Filadélfia]] (Alaşehir)
* [[Gabala (Lídia)|Gabala]]
* [[{{ilc|Gordo|Gordo (cidade)|Gordus]]}} (Gördes)
* [[HellenopolisHelenópolis]]
* [[HermocapeliaHermocapélia]] (Yahyaköy)
* [[HierocaesareaHierocesareia]]
* {{ilc|Hipepa||Hypepa}}
* [[Hypaepa]]
* [[{{ilc|Hircânia (Lídia)|Hyrcania]] (Papazli)
* ''Lipara''Lípara (vale do alto [[CaicusCaico]])
* [[MaeoniaMeônia (cidade)|MaeoniaMeônia]]
* ''{{ilc|Mesotímolo||Mesotymolus''}} (ruínas perto de Takmak?)
* [[Mostene]] (Asartepe)
* [[Satala na Lídia]]
* [[{{ilc|Setas|Setas (cidade)|Settae]]}}
* [[SilandusSilando]]
* [[StratoniciaEstratonícia]]
* [[Tiatira]]
* [[Trales]]
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==See alsoVer também ==
{{Commonscat|Lydia}}
* [[Anexo:Lista de reis da Lídia]]