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==História==
Em [[1998]] foi iniciado o programa para desenvolvimento de um míssil antirradiação para equipar as aeronaves A-1 ([[AMX]]) da [[Força Aérea Brasileira|FAB]], com sua primeira exportação para o Paquistão finalizada em 2011 para equipar os caças JF-17 e Mirage III daquele país.
Desde o início o programa foi conduzido pelo [[DCTA]] (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), juntamente com a empresa [[Mectron]], também de [[São José dos Campos]], e atualmente se encontra na fase de ensaios. Segundo divulgação da FAB, já teriam sido realizados os ensaios de separação com a aeronave A-1B do IPEV ([[Instituto de Pesquisa e Ensaios em Voo|Instituto de Pesquisa e Ensaios em Voo]]) DCTA.
Uma análise em cenário simulado mostrou que a cabeça de busca do MAR-1 tem condições de detectar um radar de baixa potência (no caso um diretor de tiro ''Skyguard''), a distâncias maiores que 50 km.
Durante esta fase de desenvolvimento em que se encontra, constatou-se que uma das limitações para o emprego do MAR-1 é a definição da distância aeronave-radar, parâmetro imprescindível para um lançamento com sucesso. Tal fato pode ter levado seus desenvolvedores a reavaliarem alguns conceitos.
Uma das maiores dificuldades encontradas foi a falta de uma [[plataforma girométrica]] nacional (sistema de navegação que controla o míssil enquanto este procura o alvo durante seu voo) disponível para o míssil. Tal tecnologia é suscetível a embargos por razões políticas e estratégicas pelos países que dominam.
Para isso foi necessário um projeto, começando praticamente do zero, de um bloco girométrico miniaturizado a fibra óptica com três eixos ortogonais que fornecessem ao computador de bordo as informações necessárias junto aos acelerômetros, garantindo precisão ao míssil.
O projeto deste subsistema foi financiado pela [[FINEP]] e conduzido pelo IEAv (Instituto de Estudos Avançados do [[DCTA]]) e Mectron. Aparentemente foi concluído.
Um outro óbice surgiu em [[1999]] quando o governo brasileiro tentou efetuar uma compra de antenas espirais e alguns outros sistemas para o desenvolvimento da [[cabeça de busca]] do MAR-1 em um fabricante de [[Las Vegas]], porém o governo americano vetou a compra alegando que "não é interessante para a defesa americana o Brasil introduzir armamentos antirradiação nessa região". Diante deste obstáculo, o DCTA se viu com apenas uma alternativa: desenvolver localmente a cabeça de busca. Este subsistema então foi desenvolvido e testado com simuladores de emissões TS-100+ da [[Excalibur Systems]] (0,5 a 18 [[Hertz|GHz]]) e aeronaves HS-125 da Divisão de Ensaios em Voo do CTA, sabe-se inclusive que foi estudado pela FAB a instalação de sensores semelhantes nas aeronaves de patrulha P-95.
É provável que estejam sendo desenvolvidos duas cabeças de busca para o míssil, cada uma para certa faixa de frequências dos radares alvos. Elas poderiam ser trocadas de acordo com o radar a ser atacado.
Inicialmente esperava-se que o MAR-1 fosse derivado do [[MAA-1]], com as devidas adaptações nos sensores e aparência semelhante ao americano [[AGM-122 Sidearm]], o que se mostrou equivocado quando da divulgação das primeiras imagens do míssil. Sua espoleta de proximidade foi (ou está sendo) desenvolvida pela empresa [[Opto Eletrônica]] de [[São Carlos]] que também participa do programa [[CBERS]] no qual será responsável por fabricar a câmera [[MUX]] para o satélite [[CBERS-3]] capaz de gerar imagens de 20 metros de resolução, e do desenvolvimento de [[óculos de visão noturna]] (OVN) para o [[Exército Brasileiro]], além de lentes, espelhos e espoleta de proximidade para o míssil MAA-1 e [[MAA-1B]].
Quanto ao alcance que havia sido divulgado na imprensa especializada, que dava números de 25 km para um lançamento a 30 mil pés, a Mectron informa: “Isto está totalmente fora da realidade, são dados de um estudo aerodinâmico que não foram atualizados. O alcance atual, demonstrado em testes, é muito, mas muito maior que isso, e vamos melhorá-lo ainda mais. Para que se possa ter uma idéia, há pouco tempo efetuamos um teste com um novo motor que era tão potente que derreteu o bocal de exaustão e a porção traseira do míssil, fazendo com que tivéssemos que reprojetar tudo. Agora, um número real e definido eu não posso fornecer. É sigiloso”.<ref>{{citar web|URL=http://www.harpoondatabases.com/Encyclopedia/Entry3135.aspx/|título=MAR-1 antiradiation missile | lingua=Inglês |acessodata=02 de maio de 2013}}</ref>
Segundo o Brigadeiro Bueno, da [[Aeronáutica]], vários países já solicitaram informações sobre o míssil.
O MAR-1 será empregado no contexto de [[guerra]] eletrônica, na função de supressão da defesa aérea inimiga.
{| class = "prettytable"
!colspan=2|Características<ref>{{citar web|URL=http://movv.org/2008/12/14/o-missil-anti-radar-brasileiro-mar-1/|título=O Míssil anti-radar brasileiro|acessodata=02 de maio de 2013}}</ref>
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!Alcance
|60 Km a 30000 pés de altitude
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!Velocidade de lançamento
|[[Número de Mach|Mach]] 0,5 a Mach 1,2
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!Ângulo de apresentação
|Lóbulos laterais da antena do radar detectado
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!Ângulo de visada
|60°
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!Comprimento total
|4.030 mm
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!Diâmetro
|230 mm
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!Massa total
|274 Kg
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!Cabeça de Guerra
|90 Kg
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!Guiagem
|Passiva
|-
![[Espoleta]]
|Ativa a [[laser]]
|-
!Fabricante
|Mectron Indústria e Comércio
|}
== Similares ==
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