Atropina: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Foram revertidas as edições de 200.69.50.54 para a última revisão de 177.92.55.201, de 12h12min de 13 de junho de 2016 (UTC)
Dbastro (discussão | contribs)
Linha 22:
* 143&nbsp;μg/kg<br>(homem ''— não divulgado'')<ref name="ChemIDplus"/><ref>[[Daniel Bovet]], Filomena Bovet-Nitti: ''Structure et Activité Pharmacodynamique des Médicaments du Système Nerveux Végétatif.'' S. Karger, Basel 1948, P.&nbsp;482 ''(em Francês)''.</ref>
}}
A '''atropina''' é um [[alcaloide]], encontrado na [[planta]] ''[[Atropa belladonna]]'' (beladona) e outras de sua [[família (biologia)|família]], que interfere na ação da [[acetilcolina]] no organismo. Ele é um antagonista [[Receptor muscarínico|muscarínico]] que age nas terminações nervosas [[Sistema nervoso parassimpático|parassimpáticas]] inibindo-as.<ref>{{citecitar web |yeardate=March 2005 |url=http://whqlibdoc.who.int/hq/2005/a87017_eng.pdf |title=WHO Model List of Essential Medicines |format=PDF |publisher=World Health Organization |accessdate=2006-03-12 }}</ref>
 
A ''Atropa belladona'' (ou erva-moura mortal) fornece principalmente o [[alcaloide]] Atropina (dl-hiosciamina). O mesmo alcaloide é encontrado na ''Datura stramonium'', conhecida como estramônio ou ''figueira-do-inferno'', ''pilrito'', ou ainda ''maçã-do-diabo''. A atropina é formada por [[éster]]es orgânicos pela combinação de um ácido aromático (ácido trópico) e bases orgânicas complexas formando tropina (tropanol).
Linha 39:
== Ação farmacológica ==
 
A atropina é um antagonista competitivo das ações da [[acetilcolina]] e outros agonistas muscarínicos. Ela compete com estes agonistas por um local de ligação comum no recetor muscarínico. Como o antagonismo da atropina é competitivo, ele pode ser anulado se a concentração da Acetilcolina ou de agonistas colinérgicos nos locais recetores do órgão efetor for aumentada suficientemente. Todos os recetores muscarínicos (M1 a M5) são passíveis de serem bloqueados pela ação da atropina: os existentes nas glândulas exócrinas, músculos liso e cardíaco, [[gânglio]]s autônomos e [[neurônio]]s intramurais.<ref>* {{citecitar booklivro | first =Bledsoe | last =Bryan E | authorlink = | coauthors = Robert S. Porter, Richard A. Cherry | year = 2004| month = | title = Intermediate Emergency Care | chapter = Ch. 3| editor = | others = | edition = | pages = 260 | publisher = Pearson Prentice Hill| location =Upper Saddle River, NJ | isbn = 0-13-113607-0| url = }}</ref>
 
A atropina quase não produz efeitos detetáveis no SNC nas doses usadas na prática clínica. Em doses terapêuticas (0,5 a 1,0&nbsp;mg), a atropina causa apenas excitação vagal suave em consequência da estimulação da [[Medula óssea|medula]] e centros cerebrais superiores. Com doses tóxicas da atropina a excitação central torna-se mais acentuada, produzindo agitação, irritabilidade, desorientação, [[Alucinação|alucinações]] ou [[delirium]]. Com doses ainda maiores, a estimulação pode ser seguida de depressão resultando em colapso circulatório e insuficiência respiratória depois de um período de paralisia e coma.
Linha 49:
== Indicações ==
 
[[Ficheiro:Atropa_belladonna_Atropa belladonna -_Köhler–s_Medizinal Köhler–s Medizinal-Pflanzen-018.jpg|thumb|200px|right|''[[Atropa belladonna]]''.]]
 
* Parassimpaticolítico
Linha 127:
{{Referências}}
 
=={{Ligações externas}}==
 
* [http://br.geocities.com/plantastoxicas/alcaloides.html Alcaloides Tropânicos]