Cânone bíblico: diferenças entre revisões

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Para se conferir a confiança que os escritores do [[Novo Testamento]] tinham do Antigo, basta conferir as centenas de citações da [[Torá|Lei]], dos profetas e outros escritos.
 
Acredita-se{{quem}} que começando por Moisés, à proporção que os livros iam sendo escritos, eram postos no [[Tabernáculo]], junto ao grupo de livros sagrados. Especula-se que tivesse sido Esdras quem reuniu os diversos livros e os catalogou, desse modo estabelecendo a coleção de livros inspirados por Deus. Desses originais, os copistas ou [[escriba]]s fizeram cópias para uso das sinagogas largamente disseminadas. Porém a crítica não aceita a tese de que livros posteriores ao tempo do profeta figuram na [[Bíblia Hebraica]], como é o caso do livro de Daniel. Segundo especialistas, isso explicaria porque o livro de Daniel não figura entre os escritos proféticos, mas nos hagiógrafos.{{carece de fontes}}
 
O prólogo da versão grega do Eclesiástico, datado em 130 a.C parece já confirmar a suspeita dos estudiosos modernos. Com efeito nele lemos: ''"Pela lei, pelos profetas e por outros escritores que os sucederam, recebemos inúmeros ensinamentos importantes (...) Foi assim que após entregar-se particularmente ao estudo atento da Lei, dos profetas e dos outros escritos, transmitidos por nossos antepassados [...]"''.
 
Nota-se que o cânon indicado neste escrito considera canônicos livros posteriores ao tempo dos profetas.{{carece de fontes}}
 
As descobertas do [[Pergaminhos do Mar Morto|mar Morto]] e [[Massada]] mostram que entre os antigos judeus ainda não havia um cânon bíblico fixo ou instituído, que só veio depois do século I a criar corpo, e mesmo assim com muitas divergências.{{carece de fontes}}
 
Alguns{{quem}} dizem que o Cânone Hebraico de 39 livros, só foi realmente fixado no [[Concílio de Jâmnia]] em {{DC|100|x}}, embora nesse mesmo concílio livros como o de [[Livro de Ester|Ester]], [[Livro de Daniel|Daniel]], [[Cântico dos Cânticos]], ficaram de fora do cânon, que só veio a ser fixado mesmo no {{séc|IV}}. Estudiosos como Leonard Rost garantem que tais decisões demoraram muito para serem aceitas e até hoje não tiveram aceitação em muitas comunidades judaicas; como o caso dos judeus do Egito, quem tem um cânon semelhante ao [[Igreja Católica|católico]] e [[Igreja Ortodoxa|ortodoxo]].
 
O [[Concílio de Jâmnia]] rejeitou todos os livros e demais escritos e considerando-os como [[apócrifos]], ou seja, não tendo evidências de inspiração por Deus e fonte de fé, tanto quanto da verdadeira autoria. Houve muitos debates acerca da aprovação de certos livros, como Ester e Cântico dos Cânticos, conforme registro da [[Mishná]]. A tese de que o trabalho desse Concílio foi apenas ratificar aquilo que já era aceito pela grande maioria dos judeus através dos séculos, carece de fundamento científico e é rejeitada pela majoritariamente pelos especialistas {{carece de fontes}}.